sábado, 4 de março de 2017

ESTA MOCHILA SOLAR É CAPAZ DE ARMAZENAR LUZ PARA CRIANÇAS DA ÁFRICA ESTUDAREM A NOITE

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Em comunidades de baixa renda na África do Sul, muitas crianças nem sequer têm o luxo de fontes confiáveis de luz.
Além de ter que lidar com os efeitos negativos para a saúde de lâmpadas de querosene, muitos que vivem em bairros irregulares, muitas vezes tem que caminhar por estradas mal iluminadas para chegar em casa da escola.
Para combater ambas as questões, Rethaka, uma empresa com sede em Rustenberg somente de mulheres, que se concentra em soluções sustentáveis para as comunidades atingidas pela pobreza, criou a Repurpose Schoolbag, uma mochila com energia solar portátil.
A mochila pode fornecer até 12 horas de luz.
Quando a criança volta da escola eles podem remover a luz solar da bolsa, que fica em um frasco de vidro padrão, criando uma lâmpada prática que pode ser levado a qualquer lugar.
De acordo com a Design Indaba, “com luz solar, significa que as crianças podem fazer sua lição de casa, mesmo durante cortes de energia, sem respirar os fumos ou correr o risco de incêndios, muitas vezes causados por lâmpadas de querosene.”
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Cada mochila foi feita usando material impermeável eco-friendly composto de sacos de plástico reciclados.
As mochilas também vêm com painéis de tecido refletivo, o que garante visibilidade durante a noite, algo importante uma vez que três crianças morrem nas estradas sul-africanas a cada dia por conta de acidentes no escuro.












EMPRESA CURITIBANA PRODUZ MOVEIS EXCLUSIVOS COM CORDAS ECOLÓGICAS

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Há mais de 50 anos, surgia em Curitiba a GS Fibras Naturais, uma das principais empresas brasileiras do mercado de mobiliários Premium.
Já consolidada no Brasil e em outros países do mundo, entre eles os Estados Unidos, a empresa resolveu inovar e criou uma linha ecológica exclusiva, com móveis desenvolvidos artesanalmente com corda ecológica, produzidas a partir da reciclagem de garrafas PET.
O PET (Poli Tereftalato de Etileno) é um plástico utilizado tradicionalmente em garrafas de refrigerantes, aguas e sucos.
Mesmo com a aparência frágil, ele é de difícil degradação, o que acaba gerando grandes problemas para o meio ambiente.
Por outro lado, sai matéria-prima pode passar por uma limpeza especial e ser reaproveitada para a criação de outros produtos.
Pensando no bem do Planeta, a GS Fibras Naturais foi a primeira empresa brasileira a fabricar uma linha inteira de móveis com cordas PET, que utiliza em sua fabricação 100% de material proveniente de garrafas PET recicladas. Para produzir 1kg de corda PET, são tiradas da natureza 20 garrafas PET de 2 litros.
“Derivado do poliéster, o PET apresenta um alto grau de resistência, além de ter baixa elasticidade, o que o qualifica como um dos melhores materiais para utilizar na fabricação de cordas para amarração. Nossas cordas são testadas em laboratórios e possuem laudo técnico que atestam sua capacidade à ruptura, indicado qual é seu limite e garantindo um produto de qualidade para o consumidor”, explica Vitor Stival, diretor da GS.
No total, a Linha PET da GS Fibras Naturais apresenta quase 50 peças exclusivas, entre elas o Puf Rosembaum, desenvolvido pelo designer Marcelo Rosenbaum, peça que recebe 60 garrafas PET em sua produção. Outros destaques da linha, disponíveis em várias cores, ficam por conta da das cadeiras Cottagge e Sarah; das poltronas Catarina, Cozumel, Gala, Sunshine, Umbrella, Lacada e Princess; dos pufs Max e Audi; da mesa de centro Val; e da espreguiçadeira Polo.
“Todas essas peças são montadas manualmente para garantir a máxima qualidade. Além das cordas ecológicas, nossos produtos são desenvolvidos com madeiras licenciadas, tudo para garantirmos a sustentabilidade dos nossos produtos e, principalmente, para contribuirmos para um mundo melhor para todos”, completa Vitor.

QUATRO dicas para evitar acidentes com curto circuito EM CASA

Mortes em 2015 cresceram mais de 60% por causa de descuidos com a rede elétrica, segundo Abracopel; Nexans orienta manutenção e ações preventivas para evitar consequências graves.

O número de acidentes causados por curto circuito no Brasil cresceu quase 50% em 2015, um total de 441 casos de incêndio contra 295 registrados no ano anterior. Os dados são da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), e revelam também um salto de mais de 60% nos casos de mortes causadas por esse tipo de acidente. No país, a região Sudeste é a campeã do ranking de acidentes por curto circuito, representando 28% do total, seguida pela região Nordeste, com 25% dos casos.
Segundo o Eng. Sidnei Ueda, Gerente de Aplicação de Produto da Nexans Brasil, entre as principais causas de curto circuito estão o envelhecimento da rede elétrica, que muitas vezes, por ser antiga, carece de manutenção, e o uso errado das tomadas de eletricidade, que se sobrecarregam devido ao número excessivo de equipamentos ligados a ela.
Para isso, Ueda lista quatro dicas essenciais para evitar que acidentes com curto circuito cresçam ainda mais no país. Veja:
  • Excesso de equipamentos? Não
Cena muito comum em escritórios e casas com poucos pontos de acesso à eletricidade é o acúmulo de aparelhos eletrônicos conectados na mesma tomada que representam um perigo constate. Segundo Ueda, essa ação pode gerar a queima dos fios/cabos elétricos ou, em casos mais graves, até um incêndio. As consequências são ainda mais acentuadas quando as cargas são pesadas, como ferro de passar e máquinas de lavar roupas, aquecedores elétricos, etc.
O engenheiro orienta a instalação de novos pontos de tomadas na residência, sempre seguindo a orientação de um profissional do setor elétrico. “Ao construir uma casa, já deixe claras as suas intenções para o engenheiro e quantas tomadas serão necessárias. Verifique a voltagem dos aparelhos que possui e onde eles ficarão instalados. Em caso de residências já prontas, solicite a orientação de um eletricista para ver quais os melhores pontos para abertura de novas tomadas”.
  • Instalação clandestina: acidente na certa
Para evitar pagar as tarifas das concessionárias de energia, habitantes de grandes cidades fazem instalações clandestinas ligadas diretamente aos fios/cabos elétricos dos postes nas ruas. Os famosos “gatos”, além de não entregarem uma energia completa e de qualidade, podem causar danos não somente a uma residência, mas a todas que estão conectadas nesta rede. Esta é uma condição ilegal e de alto risco para toda a comunidade nas proximidades.
  • Cabos descobertos ou mal cuidados: evite
Ao encontrar um cabo de energia descoberto ou com a isolação em más condições, substitua-o imediatamente. Ueda explica que isso pode causar choques, curto circuito e representa um perigo de acidente grave.
  • Fusíveis e Disjuntores queimando e desarmando continuamente? Atenção
Fusíveis e disjuntores são uma proteção da rede elétrica e quando cargas acima do limite de corrente (amperagem) projetado são ligadas nas tomadas de eletricidade ou na rede elétrica, podem ocasionar frequentemente a queima de fusíveis e desarme de disjuntores. Há que se verificar as causas com um profissional qualificado a fim de evitar as consequências mais graves. “Nunca substitua os fusíveis ou disjuntores para os de maior capacidade. Isto poderá levar a um curto circuito e incêndios na instalação elétrica”.

ENERGIA SOLAR COMEÇA A GANHAR ESPAÇO EM ESCOLAS PÚBLICAS

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A geração de energia a partir de painéis fotovoltaicos começa a sair do mundo das experiências tecnológicas para entrar no dia a dia da população.
No segundo semestre deste ano, cerca de 40 escolas municipais localizadas em diferentes Estados do País começarão a fazer uso da energia solar.
Os projetos serão tocados com recursos de emendas parlamentares que foram incluídas no Orçamento da União deste ano.
Ao todo, serão destinados R$ 2,6 milhões para escolas municipais.
Desse total, R$ 1,2 milhão será enviado para escolas de Belém (PA), R$ 250 mil para escolas do Rio de Janeiro (RJ) e R$ 180 mil para escolas de São Matheus (ES).
Os Estados de Piauí e Goiás, que receberam R$ 500 mil cada para tocar esses projetos, ainda definirão que escolas e municípios serão atendidos.
Cada instalação nas escolas deve custar entre R$ 65 mil e R$ 70 mil.
Os recursos são administrados pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), que faz a destinação aos municípios indicados.
“Nós acreditamos que, em até seis meses, os projetos já estejam definidos e contratados pelos municípios. Uma vez contratado, bastam quatro dias de trabalho para que toda a estrutura dos painéis esteja funcionando”, diz Barbara Rubim, coordenadora da companhia de energias renováveis do Greenpeace, organização não governamental que tem atuado institucionalmente em campanhas para ampliar o uso da geração solar no País.
Até hoje, apenas duas escolas municipais – Professor Oswaldo Aranha, localizada em Itaquera, em São Paulo, e Professor Milton Magalhães Porto, em Uberlândia (MG) – fazem uso dos painéis solares para gerar energia, experiências que tiveram início em 2015 e que já apresentam resultados.
Os dois projetos foram realizados com arrecadação de recursos pela internet.
Na escola mineira, o financiamento coletivo permitiu a instalação de 48 placas fotovoltaicas, em abril de 2015.
O resultado surpreendeu.
A conta de luz de R$ 1,3 mil que a escola costumava pagar por mês caiu para cerca de R$ 300, uma economia de aproximadamente 75%.
No primeiro ano, a escola usou cerca de R$ 15 mil que seriam gastos com energia para fazer outras atividades com os alunos, como excursões.
Segundo Barbara Rubim, do Greenpeace, o objetivo é sensibilizar mais parlamentares no ano que vem, com expectativa de que o orçamento para esses projetos dobre.
Neste ano, as emendas foram apresentadas pelos deputados Alessandro Molon (Rede-RJ), Edmilson Rodrigues (Psol-PA), Jorge Silva (PHS-ES), Daniel Vilela (PMDB-GO) e a senadora Regina Sousa (PT-PI).

10 CARREIRAS PARA QUEM SE INTERESSA POR SUSTENTABILIDADE

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Profissões para quem quer proteger o futuro
Foi-se o tempo em que sustentabilidade era apenas um tema para discursos vazios e demagógicos.
Nos últimos anos, diz a consultora Juliana Pereira, da Catho, a cobrança por responsabilidade social e ambiental se tornou muito mais concreta – e, no limite, até ameaçadora para o sucesso de uma empresa.
Para atender às exigências de uma sociedade cada vez mais crítica, tem crescido a demanda por profissionais capazes de pesquisar, implementar e atestar práticas sustentáveis.
O leque de carreiras possíveis na área é amplo: vai de biologia a arquitetura, passando por engenharia, logística e até design.
Segundo Juliana, quem sonha em trabalhar na área deve ter, acima de tudo, um perfil empreendedor.
“O profissional precisa enxergar a sustentabilidade como parte de um negócio, isto é, integrar políticas de responsabilidade social e ambiental ao cotidiano das empresas, sem perder de vista o retorno financeiro”, afirma a consultora.
Nesta galeria, você verá 10 profissões indicadas para quem se interessa pela área, segundo especialistas em recrutamento. Clique nas fotos para conhecê-las.
Biólogo
O que faz?
A missão do biólogo é estudar ecossistemas e seres vivos para gerenciar o impacto do homem sobre a vida dessas espécies e ambientes.
Por que a profissão vale a pena?
Segundo Beatriz Pacheco, sócia-fundadora da Plongê, quem opta pela carreira tem a chance de compreender o ritmo e os limites da natureza e sugerir adaptações dos métodos produtivos a eles.
Por isso, seu papel é único. “Trata-se de uma profissão essencial para a perpetuação da espécie humana no planeta”, diz ela.
Engenheiro ambiental
O que faz?
Estuda o impacto ambiental de uma operação, bem como as oportunidades de minimizá-lo. 
Entre muitas outras funções possíveis estão o planejamento e a administração de estações de tratamento de esgoto, redes de distribuição da água e descarte do lixo. 
Por que a profissão vale a pena? 
De acordo com um estudo da consultoria Kelly Services, a profissão está relativamente em baixa, se comparada a outras engenharias neste ano.
Ainda assim, a carreira segue ganhando espaço na iniciativa privada, ao longo dos anos.
“Cada vez mais empresas buscam esses profissionais, pois estão sendo forçadas a reduzir a geração de resíduos e o consumo de matérias-primas”, explica Beatriz Pacheco, da Plongê.
Engenheiro químico
O que faz?
O leque profissional do engenheiro químico é bastante vasto.
Na área de sustentabilidade, ele pode atuar no desenvolvimento do sistema de tratamento de gases e líquidos, na supervisão da produção de medicamentos ou no planejamento da construção de usina de mineração, por exemplo.
De forma resumida, ele pode definir normas e métodos de preservação ambiental na cadeia produtiva de uma empresa.
Por que a profissão vale a pena?
De acordo com Juliana Pereira, da Catho, o mercado de trabalho é bastante receptivo a profissionais da área especializados em sustentabilidade.
“Há um grande interesse das indústrias em reaproveitar matérias-primas, para obter mais eficiência e, ao mesmo tempo, eliminar a poluição”, explica ela.
Engenheiro agrônomo ou florestal
O que faz?
Entre outros papéis, o escopo desses profissionais inclui a recuperação de áreas degradadas, a orientação da produção agropecuária e o planejamento da aplicação de recursos naturais de forma sustentável.
Por que a profissão vale a pena?
Segundo Beatriz Pacheco, sócia da Plongê, está cada vez mais evidente que o atual modelo econômico global só é viável com base numa exploração sustentável dos recursos naturais.
Nesse contexto, é natural que ganhem visibilidade profissionais capazes de recuperar recursos florestais e garantir a sustentabilidade da produção agrária.
LEED AP (LEED Accredited Professional)
O que faz?
Desenvolve projetos de edificações candidatas à certificação ambiental LEED (Leadership in Energy and Environmental Design).
Reconhecido internacionalmente, o documento valida as construções “verdes”.
Por que a profissão vale a pena?
Pessoas que já aderiram à carreira são raríssimas: no Brasil, há apenas 128.
A escassez de mão de obra, aliada à explosão de empreendimentos com selo LEED no país nos últimos anos, torna o mercado promissor, na opinião de Vanessa Siqueira, do escritório Norte Arquitetura.
Outro estímulo para a área, disse ela a EXAME.com, é o incremento de políticas públicas e leis de incentivo fiscal para construções sustentáveis.
Designer de produtos sustentáveis
O que faz?
Desenvolve produtos ecoeficientes, isto é, com o mínimo impacto ambiental possível.
Por que a profissão vale a pena?
Segundo Beatriz, da Plongé, cada vez mais empresas estão sendo desafiadas as diminuir o seu impacto ambiental, repensando seu uso de matérias-primas e geração de resíduos.
Designers de bens cuja produção, distribuição e descarte sejam sustentáveis são essenciais nesse processo.
Coordenador ou gerente de sustentabilidade
O que faz?
É responsável pela gestão e planejamento de atividades corporativas ligadas ao âmbito social e ambiental da empresa.
Suas atividades incluem adaptação de sistemas de gestão, auditorias, avaliação de fornecedores, bem como estabelecimento de indicadores e relatórios de sustentabilidade, como o GRI.
“Ele garante a responsabilidade da empresa com o ambiente e comunidade no seu entorno”, explica Diego Mariz, gerente executivo da Michael Page.
Por que a profissão vale a pena? 
Em épocas de crise, as empresas aumentam os investimentos em qualquer atividade ligada a redução de risco da operação.
Por isso, diz Mariz, esse profissional segue em alta no Brasil, apesar da desaceleração da economia.
Outro fator por trás do aquecimento do mercado são legislações cada vez mais “apertadas” e exigentes quando o assunto é meio ambiente e responsabilidade social.
Gestor da cadeia de fornecedores
O que faz?  
Garante a adequação da cadeia de fornecedores em temas como condições de trabalho, governança e impacto ambiental.
Por que a profissão vale a pena?
O mapeamento e monitoramento de riscos e oportunidades socioambientais na cadeia se transformou numa questão relevante nos últimos anos, segundo Beatriz Pacheco, da Plongê.
“A reputação de uma empresa pode ser muito comprometida por uma prática inadequada de um fornecedor, a exemplo do que aconteceu com várias redes de varejo recentemente”, afirma.
Diretor de negócios sociais
O que faz? 
Lidera negócios especializados em produtos ou serviços que promovam o desenvolvimento sustentável.
Por que a profissão vale a pena?
De acordo com Beatriz Pacheco, sócia-diretora da Plongê, muitos empresários e fundos de investimento têm direcionado recursos financeiros para criar soluções inovadoras para os desafios sociais e ambientais.
Por essa razão, criar e gerir empresas cuja principal entrega é a sustentabilidade pode ser um caminho com futuro.
Coordenador de investimento social privado
O que faz? 
Coordena a aplicação dos recursos de uma empresa em uma questão relevante para a comunidade em que atua.
Por que a profissão vale a pena?
Praticar filantropia, pura e simplesmente, tornou-se uma questão ultrapassada para as empresas mais modernas, segundo Beatriz.
“Hoje, está em evidência um profissional que ajude a organização a trazer resultados e impactos de fato para a sociedade”, explica ela.