sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Sala para dois ambientes: a melhor forma de ampliar espaços

Espaços mais compactos, como os novos apartamentos, necessitam de soluções de arquitetura 
e decoração para ampliar os ambientes e deixá-los mais aconchegantes e confortáveis e é 
nesse momento que surge a sala para dois ambientes, que pode tanto ser adotada como 
solução em espaços mais reduzidos 
quanto embelezar ambientes maiores, dando mais amplitude a um cômodo e
 transformando-o em um 
grande espaço de confraternização e divertimento.

Geralmente, a sala para dois ambientes possui formato retangular e as divisões entre cada 
espaço são marcadas por móveis, aparadores, sofás ou até biombos. Com a ausência de 
paredes, a casa
 fica mais harmoniosa e convidativa, sendo perfeita para receber amigos e familiares de uma 
forma 
charmosa e atraente. 


O mais comum em salas para dois ambientes é promover a integração entre a sala de jantar e de estar, porém há salas para dois ambientes que unem home office à sala, sala de TV à sala de estar e muito mais! 

Seis dicas para decorar uma sala para dois ambientes: 

Não basta apenas querer integrar dois ambientes em uma só sala. É preciso avaliar bem o espaço e as soluções que serão aplicadas a ele para garantir que o espaço fique harmonioso. Confira, a seguir, algumas recomendações do que avaliar no momento de dividir e decorar uma sala para dois ambientes: 

1. Divisão do ambiente 

“Antes de mais nada, devemos definir o uso que cada ambiente terá”, explica o arquiteto Johnny Watanabe. “A partir daí, precisamos projetar os espaços com um fluxo de circulação confortável entre ambos os cômodos da casa”, complementa o especialista, dizendo que a divisão dos ambientes pode ser feita de várias formas, dependendo do uso e das necessidades que cada espaço terá. 

2. Delimitação do espaço 

Essa delimitação pode ser feita com móveis, objetos de decoração ou até mesmo mudando as cores das paredes. “Toda essa divisão de ambientes pode ser feita de forma mais acentuada ou de maneira mais suave. Às vezes, um simples item de decoração cumpre esse papel. Isso depende muito da criatividade do arquiteto e do gosto do cliente”, afirma Johnny. 


3. Cores aplicadas aos espaços 

As cores não precisam seguir as mesmas tonalidades, mas é recomendável que sigam um padrão harmonioso dentro de sua paleta. “Há quem siga as regras de cromoterapia ou feng shui, mas sempre o bom gosto e a coerência devem prevalecer”, diz o arquiteto, que aproveita para dar uma dica: “use as cores claras para ajudar ambientes com pouca iluminação e/ou muito pequenos, deixando-os, assim, com um índice de iluminação maior.” 

4. Mesas e móveis em geral 

Antes de escolher os móveis e peças que dividirão os ambientes é fundamental ter um layout com a circulação entre os espaços definida. “Muitas vezes um móvel ou um item de decoração pode ser muito bonito, mas acabar sendo um obstáculo dentro da sala”, alerta Johnny. 

5. Uso dos espaços 

O uso dos ambientes e o perfil de cada pessoa ou família deve ser bem avaliado antes de integrar dois ambientes. “Uma sala de estar integrada a uma biblioteca com espaço de estudos pode não funcionar de forma conjunta”, diz Johnny, que também fala sobre a opção de integrar uma sala de jantar com a uma sala de TV, que, dependendo dos hábitos da família, pode não ser o mais recomendado. 

6. Truques para aumentar o espaço 

Segundo o especialista, itens de decoração verticais não devem ser colocados no centro da sala, caso você deseje aumentá-la. Espelhos posicionados nos locais corretos ajudam a conferir amplitude aos espaços. “Lembre-se sempre de evitar os reflexos das janelas para não ofuscar as pessoas dentro do ambiente”, recomenda Johnny, que também destaca o uso de piso e teto com cores claras para dar amplitude ao espaço, bem como deixar um corredor de circulação entre 0,80 m a 1,20 m, no mínimo. O sofá e a mesa de centro também devem ter uma folga de pelo menos 0,60 m. 



Fonte:tuacasa.com.br 

Iluminação em LED: vantagens e desvantagens.

A tecnologia de iluminação em LED virou causa de muitas pesquisas e notícias, afinal essa
novidade aguçou a curiosidade dos interessados no assunto.

Muitos são os benefícios divulgados, porém você realmente conhece as vantagens e desvantagens desse novo conceito em iluminação? Listamos abaixo algumas das vantagens e desvantagens das 
luzes em LED. 

Vantagens 

Longa vida útil 

A média de tempo de vida gira em torno de 50 mil horas de consumo. Se utilizado durante 8h diárias, alcança até 17 anos de uso. 

Custo mínimo de manutenção 

Pelo motivo de sua longa vida útil, as lâmpadas LED evitam suspensões de serviço, prejuízos e substituições constantes, garantindo grande economia na manutenção. Em situações de difícil acesso para instalação e manutenção das luminárias, como: pontes, altas estruturas ou iluminações de segurança, as lâmpadas LED tornam-se extremamente práticas e eficazes. 

Não possui risco de contato direto 

Por ser executada com baixa tensão, a iluminação LED pode ser utilizada em ambientes úmidos ou até mesmo embaixo d’água, como em piscinas e banheiros, sem oferecer riscos de choques. Pode-se também utilizar as lâmpadas LED em iluminações de baixa altitude sem a preocupação de queimaduras por contato. 

Não possui emissão de raios infravermelhos ou ultravioletas 

As luzes de LED produzem um calor mínimo, além de não emitirem raios infravermelhos e/ou ultravioletas. Dessa forma, podem ser utilizadas para iluminação de construções históricas ou de áreas de vegetação sem a preocupação de causar danos. 

Preocupação com Meio Ambiente 

As lâmpadas LED são recicláveis, não causando prejuízo algum ao meio ambiente. Se comparadas com as lâmpadas fluorescentes economizadoras de energia ou as de sódio que contém mercúrio, além das comuns lâmpadas de escritório e/ou as de cabeceira, que emitem ondas eletromagnéticas nocivas à saúde se mantidas a curta distância, a iluminação LED possui grandes vantagens de usabilidade. 

Desvantagens 

Sobretensão 

A rede elétrica está vulnerável a alterações no sistema, como picos de alta/baixa tensão. Para proteger sua lâmpada LED é indispensável investir em aparelhos de segurança para impedir prejuízos na iluminação. 

Custo 

Como se trata de uma nova tecnologia o custo se comparado com outras fontes de iluminação é notavelmente mais alto. 

Mão de obra especializada 

A implantação de iluminação em LED requer cuidados especiais para que seus benefícios sejam alcançados. Dessa forma, para que um projeto tenha um resultado de sucesso, a procura por mão de obra especializada é imprescindível, porém a oferta desse trabalho específico não é tão grande quanto a procura, fazendo com que os valores destes prestadores sejam elevados. 


Fontes:INMETRO 

Aquecedor a gas, o que considerar na hora da escolha

Numa época em que a economia de energia é importante os aquecedores a gás saem 
ganhando em relação á energia elétrica, tanto para o gás GN como para o GLP, onde o ultimo 
tipo é o mais barato.

Se você utilizar um aquecedor a gás de passagem terá uma maior economia, apesar do 
desconforto de aguardar alguns segundos para ter uma água quente. Nos sistemas 
convencionais elétricos do tipo “boillers” a água quente é imediata, porém o consumo de 
energia é bem maior. 



Atualmente os aquecedores á gás estão com um preço bem competitivo, existem os automáticos com regulagem de temperatura até modelos com controle digital que são mais precisos, porém mais caros. Os tempos de vida útil destes equipamentos costumam ser maior que quinze anos contra um excelente chuveiro que dura em média oito anos. 


Porém antes de comprar seu aquecedor a gás alguns cuidados devem ser tomados para evitar que você não se arrependa do investimento: 


O local da instalação: 

Vale lembrar a regra área de segurança: não se instala equipamentos a gás em ambientes sem ventilação, deve haver áreas de ventilação que não sejam passíveis de fechamento. Deve-se evitar a instalação do equipamento no banheiro/casa de banho ou quarto. 

O local onde o aquecedor encontra-se instalado deve possuir ventilação permanente, pois o queimador consome oxigênio durante a combustão. Jamais se deve eliminar ou reduzir a ventilação nestes ambientes. 

Tipo do aquecedor: 

Existem basicamente dois tipos de aquecedores a gás doméstico 

• Por passagem 

Em que a água é aquecida gradualmente, à medida que passa pelo aparelho. O aquecimento ocorre através da passagem de água por um sistema de serpentina disposta ao redor de uma câmara de combustão, não exigindo reservatório por acumulação. Onde temos um aquecimento mais lento com rendimento um pouco menor. 

• Por acumulação 

São equipamentos em que o aquecimento ocorre através da passagem da água por um sistema de serpentina, tendo reservatório por acumulação, em que a águas aquecidas ficam armazenadas em tanques instalados no forro ou em armários apropriados. 

Vantagens: 

Pressão de água melhor que nos modelos de passagem; água quente para uso imediato; pressão de água melhor que no de passagem. 

Desvantagens: 

Riscos de vazamento se não seguir especificações; dificuldade em manter a temperatura baixa. 

Escolha o que gasta menos: 

Certifique-se que o equipamento venha com o selo de eficiência energética desenvolvido pelo Programa Nacional da Racionalização do Uso dos Derivados do Petróleo e do Gás Natural. Ele existe em fogões, aquecedores instantâneos (passagem) e de acumulação (reservatório). 

O selo deve trazer o nome do fabricante, o modelo do aparelho e seu ano de fabricação. 

O tipo de gas faz diferença: 

Verificar se o seu equipamento é para GLP (BOTIJÃO) ou gás encanado de rua GN Os aquecedores são específicos para um tipo de gás. 

Em caso de mudança de tipo de gás (mudança para endereço com gás diferente ou expansão de rede de gás canalizado) seu aquecedor precisa ser CONVERTIDO. Alguns componentes internos precisam ser SUBSTITUÍDOS e o aquecedor precisa ser REGULADO novamente. Entre em contato com a Assistência Técnica para solicitar esta conversão. 

Utilizar o aquecedor sem fazer a sua conversão pode causar danos custosos e perigosos além do que um rendimento não esperado. 

O consumo dos aquecedores GLP não é menor que os outros os que diferenciam são o poder calorífico de cada gás e conseqüentemente a unidade de consumo (GLP - kg/h, GN kg/m3) 

Quantos pontos serão alimentados pelo aquecedor: 

Para dimensionar um aquecedor é importantíssimo saber quantos pontos ele vai alimentar simultaneamente, a que distancia está do ponto a ser alimentado. Se considerarmos diversos pontos da casa (pia da cozinha, ducha, banheira, máquina de lavar roupa, bidê, ducha higiênica). Precisamos definir quantos deles serão sempre utilizados simultaneamente. Haverá uma variação quando a temperatura da água fria estiver muito baixa. 

Um bom fluxo de ducha tem de 10 a 12 l/min de vazão (este dado pode estar no folheto técnico de seu equipamento), porém algumas delas podem ultrapassar este valor ai devemos observar o seguinte: 

- para duchas com vazão de 10 l/min, os aquecedores de 6 a 13 l/min são os adequados para um único ponto. 
- para duas duchas de 10 l/min, aconselha-se um aquecedor com vazão de 16 a 25 l/min. 
- para atender três duchas, utilizar um aquecedor acima de 25 l/min. Porem em dias mais frios poderá haver uma queda nesse rendimento. 


Principio de Funcionamento dos Aquecedores: 

Como eles trabalham com o acréscimo no valor da temperatura da água de entrada, você pode ter dias em que a água de entrada esteja com 15ºC e o aquecedor estiver ajustado para um acréscimo de 20ºC ele irá fornecer no final uma água á temperatura de 35º C. 

Porém em dias mais frios se água de entrada estiver abaixo de 15°C e o consumidor queira manter a água á uma temperatura final de 35ºC, deverá aumentar a regulagem para o acréscimo de temperatura do aquecedor e consequentemente uma diminuição da vazão ou fluxo de água. 

Quando pressurizar: 

Quando o fluxo e a temperatura da água forem insuficientes, a solução mais econômica para melhorar o rendimento do seu aquecedor é a pressurização da água, principalmente em casas térreas, sobrados, apartamentos de cobertura ou em andares mais altos. 

Os pressurizadores são bombas que fazem aumentar a vazão da água, controladas por equipamentos que fazem o controle de vazão da ducha com o funcionamento do aquecedor. 
Em residências, são instalados logo após a caixa de água, pressurizando as redes de água quente e fria, para garantir o equilíbrio na hora da mistura. 

Em apartamentos que necessitam de um acréscimo na pressão existente, os pressurizadores, são instalados na entrada de água fria dos aquecedores. Existem ainda pressurizadores de menor potencia que são instalados acoplados á ducha. 

Estes pressurizadores devem sempre ser instalados sob orientação de um técnico capacitado ou orientado pela própria assistência técnica do aquecedor adquirido. Pois a instalação deve ser avaliada a fim de verificar a real necessidade do pressurizador e local onde deve ser instalado pois cada caso é um caso ! 

5 benefícios da automação de iluminação

A automação de iluminação consiste em criar um sistema de iluminação controlado pelo 
usuário de maneira simples e muito mais prática.

Também contempla um sistema inteligente que muitas vezes não precisa de qualquer
 interferência para que funcione da melhor maneira possível. 

Essa automação traz benefícios reais tanto para residências quanto para indústrias. Ainda não conhece essas vantagens? Confira 5 desses benefícios e veja como eles podem melhorar a sua experiência! 

Redução de custos 

Um dos principais benefícios associados à automação de iluminação é a redução de custos. Essa redução se dá, basicamente, por dois motivos: existe uma disponibilidade mais personalizada das luzes e utilizam-se luzes que consomem menos, como é o caso das luzes de LED. 

No caso de uma casa, por exemplo, a automação de iluminação diminui o oneroso hábito de esquecer uma luz acesa em um cômodo, gastando energia. Já na indústria, a automação de iluminação é benéfica para garantir que determinadas luzes só sejam acionadas quanto for detectado movimento. Com isso, não existe a necessidade de deixar as luzes das escadas constantemente acesas, por exemplo. 

Segurança física 

A segurança física também é beneficiada pela automação de iluminação, já que nem sempre é possível controlar a luz manualmente. Imagine, por exemplo, uma casa em que reside uma pessoa idosa que frequentemente anda pela casa no escuro. Com a automação da iluminação, sempre que essa pessoa estiver no ambiente o local estará iluminado, garantindo maior segurança. 

Para as indústrias, a automação de iluminação ajuda a proteger o patrimônio. Como as luzes são acesas a partir da detecção de movimento, o sistema impede a invasão de pessoas não autorizadas ao local, por exemplo. 

Durabilidade e praticidade 

Como a automação de iluminação utiliza equipamentos bem planejados e luzes mais duráveis, todo o sistema possui um tempo muito maior de disponibilidade. Isso significa que, ao contrário de uma lâmpada comum que pode acabar queimada a qualquer momento, a automação de iluminação aumenta o tempo de duração do sistema como um todo. 

Embora isso seja positivo para uma residência, é ainda mais indispensável para a indústria, já que tem maior consumo de energia. 

Responsabilidade ambiental 

A maior durabilidade faz com que as lâmpadas sejam trocadas com menos frequência, diminuindo o consumo. Assim, utilizar um sistema de automação de iluminação também gera um senso de responsabilidade ambiental elevado, já que se consome menos obtendo os mesmos resultados. 

Embora para uma residência esse fator esteja mais associado à redução de custos, para uma indústria essa vantagem pode ser usada positivamente, reafirmando o compromisso do negócio com o meio ambiente. 

Conforto e comodidade 

Não se preocupar em configurar luzes ou poder controlá-las de onde estiver gera muito mais conforto e comodidade. Assim, usar as luzes do ambiente se torna um processo natural e simples! 

Em residências, permite que os moradores possam controlar as luzes facilmente, diminuindo deslocamentos necessários. Já para indústrias, diminui a necessidade de adaptações constantes no sistema de iluminação, aumentando a disponibilidade dos funcionários e, portanto, a eficiência. 

Utilizar a automação de iluminação é altamente benéfico para residências e indústrias porque não apenas há uma redução nos gastos como também é possível ter mais conforto, comodidade, segurança e responsabilidade ambiental. 

O que você acha sobre a automação de iluminação? 



Fonte:starvai.com.br 

A pressão d'água do meu chuveiro (da minha torneira ou vaso sanitário) está baixa. como resolver?

Na verdade, o problema em questão nada tem a ver com a pressão. O que determina a 
pressão de entrada de água é a altura do reservatório (caixa d'água).

Sendo assim, a pressão é idêntica em todos os tubos. O que determina a vazão de água, 
então, é o tamanho da bitola (diâmetro) dos tubos, que é o problema. 

Quanto maior a bitola, maior a vazão. Um bom profissional poderá verificar se o tamanho da bitola utilizada nas tubulações em questão está adequado. De maneira geral, esta parte do projeto hidráulico segue os padrões normativos de tamanho de bitola. 

O baixo fluxo de água saindo das torneiras e chuveiros pode estar ocorrendo por outros motivos: 
- Verifique se todos os registros estão abertos o suficiente para dar vazão às torneiras e chuveiros; 

- A torneira pode estar entupida por sedimentos e partículas que podem bloquear a passagem de água. Para saber se é isso mesmo, desatarraxe a torneira e faça uma limpeza no cartucho (peça cilíndrica). É importante verificar se a torneira instalada é de baixo ou alto fluxo; 

- Embora o sistema hidráulico seja projetado para que sempre contenha água dentro das tubulações, às vezes ocorre a falta de água dentro delas e consequentemente entram bolhas de ar dentro dos tubos que vêm da caixa d'água. As bolhas de ar funcionam como uma barreira na passagem de água até as torneiras, descargas e chuveiros. Esse problema é muito comum em áreas em que a falta d'água é frequente. Também é comum acontecer depois das limpezas periódicas da caixa d'água. 

- Você pode tentar, de maneira simples, realizar a remoção da bolha de ar dentro da tubulação. Uma das dicas é acionar primeiro a descarga, depois abrir todas as torneiras da casa e por último os chuveiros. Mas lembre-se sempre de desligar os chuveiros, pois se o ar sair por um deles pode vir a queimá-lo. Se o problema persistir, é recomendada a contratação de um profissional que terá todos os aparatos necessários para solucionar esse impedimento ou qualquer outro apontado; 

- Por isso, é altamente recomendado a instalação de um tubo de ventilação (ventilação de coluna) que, ligado à caixa d'água, expulsa automaticamente as bolhas e melhora o desempenho final das peças; 

- Se o problema está ocorrendo em uma parte específica verifique se está ocorrendo algum vazamento. 

12 formas de economizar e reaproveitar água

Tem muito “mais do mesmo” quando se fala em economizar ou reutilizar água. Desliga o chuveiro, fecha a torneira ou conserte os vazamentos. Todas estas dicas são muito úteis e imprescindíveis, ainda mais com a iminente falta total de água em São Paulo. 

Aqui vamos mais além, para além das próprias soluções de reaproveitamento de água, e tudo se inicia com o momento mais propício para implantar a economia em sua casa nova em construção ou novo apartamento a ser mobiliado. 

Planeje a nova casa, apartamento ou reforma para economizar água 

Com um bom projeto e colocando na ponta do lápis você verá que uma peça que custa 30 reais a mais pode gerar economia anual de mais de 200 reais. Isto com pequenos ajustes no projeto, imagina se você planejar toda a sua casa para ser econômica? 

1. Dê lugar aos gramados ao invés de cobrir tudo com cerâmicas, isto ajudará em vários sentidos, o primeiro é que evita alagamentos na rua, logo, não vai abusar da mangueira para limpar a calçada. O segundo ponto é que isto manterá o conforto térmico da casa, uma vez que a cerâmica irá refletir o calor que vai para dentro da sua casa. 
Isto diminuirá a necessidade de ventiladores ou outros climatizadores, logo, gastará menos energia elétrica e, por consequência, poupará hidroelétricas e, o pior de todos, as termoelétricas que tanto poluem e desregulam o ciclo das chuvas. 

2. Tenha plantas da sua região no jardim para evitar que seja necessário regá-las demais. Você economiza água, pois elas poderão crescer somente com as chuvas, e também não precisará renovar o jardim quando elas morrerem (por conta de não se adaptar ao clima). Uma árvore também é muito bem vinda aos dias de calor. 

3. Torneiras com aerador e de baixo fluxo para manter a sensação de muita água ao lavar a louça ou as mãos – é uma “ilusão” proveitosa, já que o aerador aumenta o volume que sai da torneira sem manter a mesma densidade de água. 

4. Escolha chuveiros de baixo fluxo também. Economiza na quantidade de água e, se o chuveiro for elétrico, na conta de energia. 

5. Descargas de dois fluxos para usar a quantidade de água adequada para o número um ou o número dois. 

A próxima parte fala sobre soluções para reaproveitar a água. É algo que, para menos transtorno, é bacana ser feito durante a construção da casa, pois aí pode pensar em um posicionamento definitivo para o sistema, não apenas algo que fique exposto como de improviso, ou que demande pequenas reformas para ficar incorporado às paredes. Uma solução para quem procura uma casa nova pra morar, mas já pronta, é buscar por imóveis com cisternas, por exemplo. E apenas adequar o restante. 

6. Água da chuva pode ser aproveitada para lavar roupas, pisos internos, lavar carro, regar plantas e jardins, etc. É uma água que só é suja após passar pelo telhado e calhas da casa – neste caso mantenha-a sempre livre de terra e folhas, para não sujar muito. 

Consumo e descarte também são importantes de mudar 

Existe a água que consumimos diretamente e águas que não vemos quando consumimos. Este consumo de água pode ser devastador e por vezes vêm de lugares mais longes, como do Amazonas quando se compra um produto da Zona Franca de Manaus, por exemplo. São litros e litros de água que são consumidos para que um simples celular seja fabricado, ou um óculos. 

7. Compre menos. Além de economizar seu dinheiro (e ser menos refém do consumo) vai reduzir o impacto hídrico do que consome. A cada simples calça jeans que compra são milhares de litros envolvidos na sua produção. 

8. 1 litro de cerveja requer 5,5 litros para sua produção. Ou seja, não quer dizer que deva se privar de um happy hour, mas que até mesmo neste aspecto há um impacto direto. Enfim, beba com moderação. 

9. Reduza seu consumo de carne, pois ela consome muita água para sua produção, principalmente a bovina. Além do mais, no Brasil se costuma desmatar freneticamente para a criação de gado de corte e este desmatamento desregula todo o ciclo das águas do país. Sendo assim, cedo ou tarde (ou já acontecendo) seu prato impactará no volume de chuvas da sua região. Para ter uma ideia, um simples hambúrguer, de food truck ou não, consome 2,4 mil litros de água para ser produzido. 

10. Recicle o que for possível, pois reciclando você irá ajudar que novos produtos sejam feitos a partir deste material, e não sejam criados do zero em processos que podem consumir muito mais água (além de todo o processo de extração, beneficiamento, etc.) 

11. Óleo de cozinha pode virar sabão se você descartar corretamente. Mas se jogar no ralo da pia vai colaborar para poluir 25 mil litros de água do rio com apenas um litro de água. Isto dificultará o tratamento ou, no pior dos casos, o inviabilizará, ou seja, menos água para ser tratada no futuro. 

A dica mais importante de todas 

12. Conheça onde nasce o seu rio, o rio que lhe dá de beber, que lhe permite cozinhar e se manter limpo. Conhecer a nascente ou o lago que abastece sua cidade ajudará você a criar mais empatia pelo sistema hídrico e, certamente, na hora de desperdiçar vai lhe doer o coração.

Como evitar a entrada de roedores pela rede de esgoto


As grandes cidades estão infestadas de ratos, um problema sério de saúde pública. Nas edificações os pontos mais comuns de entrada destes roedores são pelo telhado e pela rede de esgoto. A entrada pelo telhado é mais difícil de evitar, mas há medidas que podem dificultar ao máximo. Já pela rede de esgoto é possível usar um recurso simples e barato, desde que tenha sido planejado durante a execução da tubulação.
Os ratos precisam de água, abrigo e alimento para se proliferar, e a rede de esgoto pública é um local que pode fornecer estes três elementos. A partir da tubulação de esgoto os ratos podem atingir facilmente os edifícios, entrando pelo ramal de cada prédio conectado à rede. Estes animais têm a capacidade de subir pela tubulação e atingir até mesmo andares elevados, se você pensa que está à salvo deles por estar no quinto andar, está muito enganado...

É claro que o fecho hidráulico que existe nos ralos e nas bacias sanitárias dificulta a entrada dos ratos, mas não impede totalmente. É comum encontrar ratos que se “especializaram” em entrar pelo vaso sanitário e, daí, ganha acesso à toda a edificação. Depois que alguns deles se instalam em uma habitação é difícil erradicá-los, portanto é conveniente evitar este “acesso não permitido”.

Uma solução simples e barata é colocar uma válvula de retenção para esgoto no ponto onde a tubulação predial encontra a rede pública. Esta válvula tem por finalidade impedir o refluxo de esgotos públicos, bem como o acesso de roedores, pois permite o fluxo apenas no sentido de dentro da edificação para fora da rede.

Como instalar

A válvula é dotada de anéis de vedação na tampa superior e na portinhola que devem estar posicionados de forma correta para um bom funcionamento. Sua instalação é simples, porém requer muita atenção devendo ser feita observando criteriosamente o sentido do fluxo indicado no corpo da peça, de modo que em caso de refluxo, a portinhola tenha sua função de vedação perfeita.

As bolsas horizontais de montagem da válvula possuem virolas para encaixe dos anéis de borracha como as demais conexões da linha de esgoto predial. São instaladas com a mesma facilidade, bastando acoplar os anéis às bolsas, chanfrar as pontas dos tubos que irão receber a válvula e introduzir os tubos nas bolsas.

Após a inserção do tubo até o final da bolsa é recomendável que se faça um recuo de 5mm de folga para permitir as dilatações do PVC. A tampa da válvula de retenção de esgoto deve ter seu acabamento nivelado com a superfície do piso e, em alguns casos, é necessário fazer o prolongamento do porta-tampa para se obter o acabamento, retirando o porta-tampa e a tampa e encaixando o tubo prolongador. Neste caso o prolongamento pode ser feito com tubos prolongadores ou com segmentos de tubos disponíveis no mercado, conforme a altura desejada.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Saiba o que é a tubulação PEX

Conheça os principais componentes de instalações hidráulicas com tubulação flexível de polietileno reticulado

Apropriado para condução de água fria e quente, o sistema PEX (polietileno reticulado) tem capacidade de fazer curvas, reduzindo a quantidade de conexões. O mais indicado é fazer instalações com uso de distribuidor (manifold), mas também é possível adotar ramais, sub-ramais, joelhos e conexões em "T". Neste caso, aumenta a quantidade de conexões e perde-se a facilidade para manutenção.
Ilustrações: Daniel Beneventi

1. Água fria
Há tubulações PEX monocamada e multicamada, ambas flexíveis e utilizadas para água quente ou fria. As monocamada são constituídas apenas de PEX. Os tubos multicamadas, que incluem alumínio em sua composição, apresentam menor coeficiente de dilatação térmica, maior resistência a altas temperaturas e à pressão.
2. Água quente
De acordo com os fabricantes, o PEX apresenta elevada resistência térmica, sendo capaz de suportar até 95°C, e baixa condutividade térmica, o que significa pouca perda de calor.
3. Tubo-guia
Embutir os tubos PEX em tubos-guia (ou tubos-bainha) é importante para melhorar a eficiência térmica do sistema no caso de condução de água quente) e facilitar eventuais reparos ou substituições.
4. Shaft
Esse espaço vertical por onde passam as instalações hidráulicas do banheiro permite acesso às colunas em caso de inspeção e manutenção.
5. Conexões
Conexões em PEX podem ser metálicas (latão, cobre) ou de polissulfona (PSU) com bolsa metálica de aço inox e ponta embutida com anéis de borracha para vedação. A união entre as peças se dá por crimpagem, processo que utiliza alicate crimpador que conforma o anel metálico da conexão ao tubo, dispensando o uso de adesivos.
6. Crimpagem
A parte branca é a polissulfona (plástico de engenharia) e a parte metálica é de aço inox.
7. Abraçadeiras
O caminhamento dos tubos pela laje requer o uso de abraçadeiras a distância proporcional ao diâmetro dos tubos (geralmente a cada 80 ou 160 cm).
8. Manifold
Distribuidor, geralmente em cobre ou latão, que distribui a água vinda de um ramal ou coluna para tubos de diâmetro menor, ou seja, os subramais. São encontrados no mercado com duas, três ou quatro saídas, nas bitolas de 1" e 3/4".
9. Colunas de distribuição
Os manifolds são conectados às colunas, que devem estar localizadas, preferencialmente, dentro de shafts inspecionáveis.

Conheça o sistema de iluminação econômica

Sistema de iluminação com garrafas PET pode reduzir em até 40% os custos com energia elétrica no canteiro durante as obras

Para diminuir os custos com energia elétrica nas instalações de apoio de sua obra, a construtora paulista MGBigucci implantou um sistema de iluminação natural com garrafas PET que pode reduzir em até 40% os custos com eletricidade durante toda a construção. O sistema foi colocado no telhado de banheiros, do almoxarifado, do escritório e do refeitório do canteiro de obras do Condomínio Nova Santo André II.
Em cada telhado de 40 m² (10 m x 4 m), construído com telhas de fibrocimento, foram instaladas oito garrafas PET incolores, com capacidade de 2 l, cheias de água limpa e algumas gotas de cloro. Para que o sistema funcione, 40% do corpo da garrafa deve ser instalado acima do telhado, exposto à incidência da iluminação solar; e 60% da garrafa fica abaixo do telhado, no interior da construção. Assim, a incidência dos raios solares na garrafa reflete e difunde a luminosidade para a parte abaixo do telhado.

Fotos: divulgação MBigucci
Para telhados com 40 m², por exemplo, a instalação de oito garrafas já é o suficiente para garantir boa luminosidade.

Fotos: divulgação MBigucci
 
O custo, segundo o diretor técnico Milton Bigucci Júnior, é praticamente zero, pois são utilizados, além das garrafas com água, apenas arame para fixação, pedaços de ferro que sobram da própria obra, e silicone para a vedação. O sistema substitui a iluminação elétrica durante o período diurno, quando está claro. Por isso, os pontos com lâmpadas fluorescentes foram mantidos para dias chuvosos e escuros, além do período noturno.
Para certificar a capacidade de iluminação das garrafas, a construtora contratou uma consultoria para comparar o nível médio de iluminamento (lux). O teste foi feito nos locais com portas e janelas fechadas, entre 9h30 e 13h50, e em dias com períodos de sol, sol entre nuvens e nublado. O resultado apontou que o sistema com garrafas é mais eficiente que as lâmpadas fluorescentes, especialmente em dias ensolarados. A luminosidade média, com o sistema, é de cerca de 200 lux, nível mais alto do que os 150 lux exigidos na norma técnica NBR 5413 - Iluminância de Interiores.
INSTALAÇÃO DO SISTEMA
Veja como são as etapas de execução do sistema de iluminação natural com garrafas PET, que tem custo praticamente zero de instalação.

Fotos: divulgação MBigucci
1. Primeiro, marque onde serão instaladas as garrafas PET. Em seguida, utilize a própria garrafa para medir o diâmetro do furo a ser feito no telhado de fibrocimento.
2. Execute o furo com uma serra-copo. Para que haja o encaixe, o buraco deve ser do mesmo tamanho do diâmetro da garrafa. Recomenda-se que 40% do corpo da garrafa fique acima do telhado.


Fotos: divulgação MBigucci
3. Após encaixar a garrafa, amarre um arame em sua tampa. Esse arame será fixado na estrutura de ferro que será presa no telhado.
4. A vedação da garrafa, para evitar infiltrações, deve ser feita com silicone. A construtora relata que esse tipo de vedação é eficiente e que nunca enfrentou problemas de vazamentos.

Fotos: divulgação MBigucci
5.
 A fixação da garrafa é feita por uma espécie de gaiola, que pode ser produzida com sobras de ferro da própria obra. Essa estrutura é parafusada no telhado e, em seguida, a garrafa é presa nela com arame.