terça-feira, 15 de agosto de 2017

Instalações hidráulicas: Funcionamento, importância e manutenção


O termo é popular, mas ainda soa técnico para muitas pessoas que não lidam com a área de Engenharia, Construção e demais nichos em queinstalações hidráulicassão comumente destacadas. De fato, embora seja um sistema presente na maioria dos prédios, empresas e residências, é difícil entender como funciona na prática e qual sua real importância para o funcionamento de máquinas em vários níveis. É justamente isso que esse post vai explicar, para que você se familiarize e pense no quanto faz diferença ter instalações hidráulicas potentes e com o máximo aproveitamento!
O que é um sistema hidráulico?
Os sistemas hidráulicos podem ser encontrados hoje em uma ampla variedade de aplicações, desde pequenos processos de montagem - residenciais ou prediais - até aplicações integradas de usinas de aço e papel. A hidráulica permite ao operador realizar um trabalho significativo com um investimento mínimo em ligação mecânica. De acordo com a Lei de Pascal, seu princípio é realizado em um sistema pelo fluido hidráulico, que é usado para transmitir a energia de um ponto a outro. Quase incompressível, ele é capaz de transmitir energia instantaneamente para qualquer equipamento, gerando procedimentos eficazes e garantindo seu funcionamento. 
É difícil explicar isso de uma maneira que não seja tão técnica, mas, de fato, as instalações hidráulicas compreendem sistemas básicos que usamos no dia a dia: redes de abastecimento de água, tubulações de gás, coleta de esgoto, entre outros, primordiais para diversos lugares, garantindo a disponibilidade de recursos para todos.
Em um condomínio, por exemplo, é essencial se atentar a essas estruturas para que os moradores não sofram com a falta de abastecimento, logo, observações e manutenções preventivas tornam-se fundamentais e, sobretudo, frequentes. 
Para saber mais, conheça os principais componentes de um sistema hidráulico:
Componentes do Sistema Hidráulico
Reservatório
A finalidade do reservatório hidráulico é manter um volume de fluido, transferir calor do sistema, permitir contaminantes sólidos para assentar e facilitar a liberação de ar e umidade do fluido.
Bomba
A bomba hidráulica transmite energia mecânica em energia hidráulica. Isto é feito pelo movimento de fluido que é o meio de transmissão. Existem vários tipos de bombas hidráulicas incluindo engrenagem, palheta e pistão. Todas estas bombas têm subtipos diferentes destinados a aplicações específicas, tais como uma bomba de pistão de eixo dobrado ou uma bomba de palheta de deslocamento variável. Todas as bombas hidráulicas trabalham com o mesmo princípio, que é deslocar o volume do fluido contra uma carga ou pressão resistente.
Válvulas
As válvulas hidráulicas são usadas em um sistema para iniciar, parar e direcionar o fluxo de fluido. As válvulas hidráulicas são constituídas por cavilhas ou bobinas e podem ser accionadas por meios pneumáticos, hidráulicos, eléctricos, manuais ou mecânicos.
Atuadores
Atuadores hidráulicos são o resultado final da lei de Pascal. É aqui que a energia hidráulica é convertida de volta em energia mecânica. Isto pode ser feito através do uso de um cilindro hidráulico que converte a energia hidráulica em movimento linear e trabalho, ou um motor hidráulico que converte energia hidráulica em movimento rotativo e trabalho. Tal como acontece com bombas hidráulicas, cilindros hidráulicos e motores hidráulicos têm vários subtipos diferentes, cada um destinado a aplicações de design específico.
Ficou mais claro? Pode parecer complicado lidar com esses sistemas, mas quem precisa tomar conta dasinstalações hidráulicas de um prédio, condomínio, empresa ou qualquer outro empreendimento, precisa entender o básico para mantê-los funcionando com todo o potencial. Para ajudar, dá para contar com empresas especializadas que realizam serviços ligados a todas essas estruturas, como a TC Sul. Para uma manutenção completa, conserto de bombas e prevenções, entre em contato com a empresa, conheça os serviços e agende uma visita. Não espere o problema aparecer, busque as melhores soluções sempre!

Segurança contra Incêndios: Os Objetivos das inspeções visuais

Inspeção, testes e manutenção de sistemas de detecção e alarme contra incêndio são essenciais para garantir o estado operacional dos sistemas. Estas atividades são necessárias para manter a integridade do sistema e certificar que o sistema opera como foi  instalado. Eles também podem identificar manutenção ou  questões que gerentes de engenharia devem resolver para que o  sistema para proteja adequadamente as instalações, ativos e ocupantes.
Os elementos-chave de um programa de manutenção para sistemas de detecção ealarme contra incêndio  inclui inspecções visuais, testes de sistema, e controle de registros documentais.

A inspeção Visual

Inspeções visuais garantem que não haja alterações no sistema ou equipamento relacionado que possam afetar o seu desempenho. Os técnicos especializados no sistema devem inspecionar visualmente:
  • unidades de controle de alarme contra incêndios e seus componentes
  • painéis e dispositivos remotos
  • dispositivos de iniciação, incluindo detectores de fumaça, detectores de calor, caixas de alarme de incêndio, detectores lineares e chaves de fluxo de água
  • Avisadores, incluindo alarmes com flashes, sirenes e alto-falantes.
O objectivo das inspeções é identificar condições problemáticas, tais como: falta, aparelhos danificados ou obstruídos; fiação desconectada em painéis de alarme contra incêndios; e indicações de mal estado na unidade principal de controle de alarme contra incêndio.
Estes procedimentos devem ser feitos pelo menos uma vez por mês independente do tamanho da instalação.

Como funciona e para que serve a boia na caixa d'água?


Já ouviu falar na boia de caixa d’água? Esse objeto pode fazer toda a diferença em seu sistema de água, sabia? Trata-se de um regulador de nível conhecido também como torneira boia, para controle e indicação de líquidos por ação da flutuação. Ou seja, é ideal para fechar a vazão da água automaticamente assim que a caixa está cheia, evitando possíveis problemas.
Independente da marca e modelo de sua caixa, é interessante que ela conte com essa boia para que funcione normalmente. Quando se trata desse aparato, há alguns modelos a considera, já que pode ser tanto mecânica quanto automática ou elétrica.
No primeiro caso, a boia mecânica funciona de maneira simples, por meio de um mecanismo que, ao chegar no nível determinado, fecha a caixa de água. É um tipo usual e considerado mais barato por muitos consumidores. Já no caso da boia elétrica, passam por um controle mais complexo, ou seja, permitem ao mesmo tempo um controle do nível da caixa d’água e da cisterna, o primeiro considerado reservatório alto e o segundo, reservatório baixo.

Instalando uma boia mecânica

Enrosque a ponta da haste – essa parte conta com rosca (macho) na rosca (fêmea) já presa à caixa d’água. Esta haste tem um eixo o qual permite o movimento de subida e descida da boia. Caso necessário, enroscar (se vier separada) a boia propriamente dita na outra ponta da haste.

Instalando uma boia elétrica

No caso de duas boias, uma alta para a caixa a outra baixa que vai à cisterna basta fazer uma ligação em série, usando o fio de energia que vai para bomba elétrica e outro no fio que vem da bomba. Já no caso de uma única boia na caixa superior, faça uma ligação simples do fio de energia ao fio da bomba elétrica.
Independente do tipo da boia automática é importante saber que cada uma delas tem conexões elétricas próprias, portanto, você só se deve liga-las se tiver a certeza que esta tudo instalado de maneira correta, de acordo com as especificações do fabricante. Melhor que fazer isso por si mesmo, é interessante contratar uma empresa especializada, tanto para realizar esse serviço quanto para fazer uma manutenção em todo seu sistema de água e demais equipamentos referentes a bombas e demais aparatos. Não dá para esperar um problema aparecer para começar a agir, não é?

Dicas para diminuir o barulho do pressurizador


Pressurizadores podem realmente deixar sua casa em condições difíceis. Esses aparelhos costumam ser bem barulhentos e, dependendo de onde estão localizados, podem atrapalhar a vida das pessoas e impedir que elas realizem algumas atividades do dia a dia. Esse barulho faz com que muita gente se desespere, pois apesar de ser um aparelho necessário, ele acaba incomodando mais do que muitos imaginam. Então se esse é o seu caso, fique atento a essas dicas que separamos para você pelo menos diminuir o barulho do pressurizador da sua casa ou do lugar que você costuma estar sempre.
Caixa acústica para o motor
Normalmente o uso desse aparelho consegue dar uma boa diminuída no barulho que o pressurizador faz. Para construir essa caixa e tentar amenizar o seu incômodo, você vai precisar primeiramente de uma caixa (de madeira de preferência) e de espuma isolante. A caixa pode ser feita de outro material e a espuma também pode ser substituída por caixas de ovos, mas o resultado não ficará tão perfeito e o barulho não diminuirá tanto quanto com os matérias originais.
A construção deve ser feita em volta do motor com o intuito de abafar o som que o pressurizador faz. Na maioria dos casos, apenas a caixa acústica já dá uma boa resolvida no problema e as pessoas conseguem recuperar a paz que tanto precisam no dia a dia.
Vibração do pressurizador
O barulho do pressurizador pode não ser só o barulho do motor. Muitas vezes a base do aparelho está danificada ou mal colocada e a vibração do pressurizador acaba fazendo com que ela bata em objetos ou até mesmo no chão, o que pode causar um barulho ainda maior.
Para resolver esse problema, primeiramente você precisa verificar se a base está realmente desregulada, se esse for o caso, você tem algumas opções como comprar pés de borracha para o seu pressurizador. O material reduz muito a vibração e faz com o barulho causado por ela praticamente suma, essa é a melhor opção para você que tem esse tipo de problema. Revestir os pés do pressurizador com algum material parecido com borracha também pode ser uma alternativa, mas talvez perca a eficiência rápido, dependendo do que você usar e de como você vai revestir o aparelho com esse material.
Todas essas formas são válidas e vale a pena tentar achar a certa para aplicar em seu pressurizador. É claro que nem sempre conseguiremos reduzir totalmente o barulho, mas pelo menos abafar e obter um pouco mais de sossego sem precisar desligar o aparelho é possível.
Com todas essas dicas, vai ficar melhor quando você quiser um momento de paz e tranquilidade, assistir a um filme sem nenhum barulho ou ouvir música sem maiores problemas. O barulho dos pressurizadores podem ser diminuídos e abafados, basta apenas saber as técnicas certas e ter paciência e disposição para aprender tudo o que é necessário para conseguir realizar essa tarefa que nem sempre é complicada, mas que com certeza vai ajudar na sua vida. Tem mais dúvidas? Entre em contato com a TC Sul, estamos sempre dispostos a te ajudar.
Até mais!

domingo, 13 de agosto de 2017

Conheça quem é o inventor da câmera IP

As câmeras IPs são muito populares no mercado atualmente, mas você sabe quem inventou a primeira câmera IP do mundo ?
A empresa Axis Communications fundada em 1984 por Martin GrenMikael Karlsson e Keith Bloodworth na Suécia criou a primeira câmera IP do mundo no ano de 1996
Fundador da Axis
Martin Gren
Mikael Karlsson
Mikael Karlsson
A princípio a Axis Communications fabricava servidores de impressão e posteriomente como o conhecimento na área de TI e software embarcado, a empresa criou uma câmera de segurança que podia digitalizar as imagens analógicas para transmitir pela rede usando o protocolo padrão da Internet TCP/IP.
Axis Netye200
AXIS Neteye 200
Axis Neteye 200 foi a primeira  câmera IP que podia trabalhar com apenas 3 frames por minuto (sim, estou falando de minuto e não de segundo). Algo simples porém revolucionário porque permitia acesso remoto através de redes já existentes o que era uma grande vantagem na época.
Não se deixe porém se enganar com a simplicidade dessa câmera, ela permitiu a economia de milhares de dólares em projetos industriais onde era necessário monitorar vazamento de óleo no mar por exemplo, porque ao gravar vídeo duas vezes por dia, eliminava a necessidade de pessoas voarem até o local para realizar esse monitoramento.
Suécia
Um fato interessante é que as câmeras IPs usam o sistema operacional Linux internamente, o qual foi desenvolvido na Finlândia, que se notar no mapa pode ver que é próximo da Suécia, o pessoal lá da área tem um grande potencial mesmo.
Câmera Axis Ligthfinder
Hoje a Axis Communications é gigante com distribuidores e escritórios espalhandos por todo o mundo e com mais de 2 mil funcionários. Ela foi adquirida pela Canon por quase 3 bilhões de dólares,

Conheça mais sobre o Adaptador HDMI para DVR

Se você precisa levar o sinal de vídeo do seu DVR para grandes distâncias, uma solução é o uso de um adaptador HDMI que permite o uso de cabos de rede categoria 5 ou 6 para extender o sinal à distâncias que podem chegar a até 120m (modelo ativo).
As vezes você se depara com aquela situação onde o uso de um cabo HDMI impõe um limite para a distância máxima a ser utilizada, mas seu cliente necessita ver as imagens em uma TV que está longe do DVR,
Conhecendo o funcionamento do cabo HDMI, sabemos que não é possível utilizá-lo em determinadas situações por causa dos padrões técnicos (veja esse artigo se quiser saber mais).

Opções para uso de adaptador HDMI

  • Adaptador HDMI passivo com uso de 2 cabos cat5/6
  • Adaptador HDMI passivo com uso de 1 cabo cat5/6
  • Adaptador HDMI ativo com uso de 1 cabo cat5/6
Os tipos de adaptadores e preços variam de acordo com os modelos, para situações mais simples é viável utilizar modelos passivos, para outros casos no entanto, os modelos ativos são recomendados.

Adaptador HDMI passivo com uso de 2 cabos 

Para esses casos, há uma solução simples com o uso de um adaptador HDMI no DVR, e outro adaptador HDMI no monitor, com um par de cabos de rede conectador os dois lados, como vemos na figura.
DVR com adaptador HDMI
É possível encontrar no mercado soluções que utilizarm esse tipo de adaptador HDMI que é passivo (sem alimentação), basta ligá-los na saída do DVR e no outro lado na entrada da TV e pronto. 
Veja na imagem abaixo um exemplo desse tipo de adaptador HDMI:
Adaptador HDMI para CFTV
Note que há um conector HDMI em um dos lados do adaptador e duas conexão para cabos de rede (cat5e/6) no outro lado.
Apesar do uso ser simples há algumas limitações nesse modelo.
O uso desse tipo de adaptador HDMI é bem comum no mercado, porém é necessário tomar alguns cuidados pois alguns modelos comercializados apesar de informarem que podem levar os sinais a distâncias de até 30m, muitas vezes não fazem um bom trabalho e o resultado não é satisfatório, principalmente com o uso de cabos cat5.

Adaptador HDMI passivo com uso de 1 cabo 

Utilizar apenas 1 cabo de rede pode ser uma tremenda vantagem, em casos onde há uma dificuldade de passar cabos por tubulações.
Também há a questão de economia de cabos e facilidade de trabalhar com menos infraestrutura que compensa a diferença de preço.
DVR com Adaptador HDMI para 1 cabo cat5e/6
O uso desse tipo de adaptador HDMI é muito mais simples, basta ligar no DVR de um lado e na TV do outro com apenas 1 cabo entre eles e obter imagens a até 30m de distância. 
Adaptador HDMI para cabo cat5e/6 1 cabo
Note que há um transmissor e 1 receptor somente que devem ser conectados corretamente.
O que tem marcação TX deve ser ligado no DVR e o outro com marcação RX ligado na TV

Adaptador HDMI ativo com uso de 1 cabo 

Para situações onde é necessáro utilizar um adaptador HDMI que permita o uso de distâncias mais longas, um modelo ativo (com alimentação) deve ser utilizado,
A forma de uso é parecida, é necessário um par transmissor e receptor para levar os sinais de um ponto a outro como vemos na figura.
Transmissor
Adaptador HDMI para UTP ativo
Esse modelo de adaptador HDMI usa alimentação de 5VDC, note o conector na imagem. 
Com o uso da alimentação, é possível amplificar o sinal para trafegar a distâncias maiores e entregar um sinal com qualidade.
no outro lado do transmissor vemos o conector de entrada para o cabo HDMI (HDMI Input).
Receptor
Adaptador HDMI ativo receptor
Na outra ponta do cabo de rede é necessário usar o receptor que também possui conector para a alimentação de 5VDC.
Vemos também na imagem que em um dos lados do adaptador HDMI possui uma conexão para o cabo de rede Cat5e/6 e no outro lado a saída HDMI que será ligada à TV ou monitor para receber o sinal proveniente do transmissor.
Com esse tipo de adatptador HDMI é possível trabalhar com distâncias de até 120m em alguns modelos um pouco mais caros, mas o sinal é realmente de qualidade permitindo a transmissão de imagens com resoluções de 720p e 1080i/p.

Qual adaptador HDMI devo comprar ? 

Tudo depende da sua real necessidade, se necessita algo com alta qualidade para projetos para seus clientes por exemplo é recomandável comprar o modelo passivo que usa somente 1 cabo. 
Os preços variam entre os modelos indo de cerca de R$20 para o modelo passivo com 2 cabos, R$80 para o modelo passivo que usa somente 1 cabo e finalmente o preço médio de R$ 135 para o modelo ativo que utiliza somente 1 cabo (com alcance de 60m).
Como um rápido exemplo de pesquisa, eu dei uma olhada no mercado livre e encontrei recomendações negativas para o modelo passivo de R$20 e outras positivas para o modelo passivo de R$80

10 Segredos dos hackers que invadem câmeras de segurança e DVRs

Em filmes vemos vários hackers invadindo câmeras de segurança como se fosse algo muito simples. Então resolvi escrever  a respeito do assunto. Se você quer saber quais os segredos de quem invade as câmeras de segurança e DVRs, continue lendo esse artigo...
Hacker invadindo sistema
Se você instala câmeras de segurança e DVRs, saiba que corre um grande risco de sofrer invasões por hackers e programas que são automatizados para buscar vulnerabilidades em sistemas IPs. 
É importante que tenha consciência de como uma invasão funciona, e dessa maneira poderá proteger melhor os sistemas de vigilância que instala para seus clientes, prepare-se para aprender alguns segredos.

Segredo nº1:  Trocar a senha padrão do DVR ou câmera IP não garante que tenha 100% de proteção contra invasão.

É isso mesmo, na maioria dos casos os técnicos e instaladores sentem-se seguros pelo fato de trocarem a senha padrão do DVR para uma outra que parece mais segura e que irá garantir que um hacker não possa invadir o sistema. Isso pode ajudar mas não resolve o problema.
Mesmos DVRs e câmeras IPs que tenham as senhas trocadas podem ser vítimas de ataques que permite ao hacker obter acesso às imagens das câmeras e em muitos casos até acesso como administrador.
Uma câmera de segurança possui um sistema operacional interno, além de outros programas que podem ter vulnerabilidades conhecidas por hackers que irão explorá-las para ganhar acesso ao sistema.
Sistema operacional de DVRs e câmeras IPs

Segredo nº2:  Há milhares de DVRs e câmeras IPs espalhados por todo o mundo que possuem vulnerabilidades conhecidas

Atualmente é muito fácil possuir câmeras de segurança e DVRs em casa pois em qualquer lugar podemos encontrar alguém vendendo esses equipamentos com preços cada vez menores.
Com essa demanda de clientes, surgiram muitos fabricantes que não se preocupam muito com detalhes de vulnerabilidade dos produtosque comercializam, eles simplesmente vendem uma quantidade massiva de DVRs e câmeras que são instaladas em residências e pequenos negócios por todo o mundo e nunca são atualizados.
Câmeras de segurança estão em todo o mundo
Uma vez que esses equipamentos sairam da fábrica e foram instalados em clientes finais, eles estão prontos para serem invadidos por hackers de todo o mundo, basta conectá-los à Internet e estarão em risco.
Lembre-se uma vez mais, que a troca da senha não resolve quando há uma vulnerabilidade conhecida no sistema operacional.

Segredo nº3:  A falta de conhecimentos mais profundos dos técnico e instaladores torna mais fácil uma possível invasão

Circule pelos fórums de discussão na Internet e irá encontrar muita discussão sobre instalação de DVRs e câmeras de segurança, por toda a parte há pessoas que se julgam muito espertas nessa questão de instalar sistemas de monitoramento e dar acesso remoto ao cliente. 
É comum ver frases do tipo: "Ahhh, técnicos por ai não sabem o que estão fazendo, eu troco sempre a senha padrão dos DVRs que instalo"
Arrogante em CFTV
O mesmo técnico que acha que sabe tudo sobre segurança, minutos depois está aconselhando outra pessoa a não se preocupar em aprender como funciona a configuração de acesso remoto, pois pode usar um método mais fácil como P2P ou recursos como DMZ.
Usar uma DMZ por exemplo é um prato cheio para aumentar as brechas para a invasão de câmeras de segurança e DVRs e ainda por cima compromete também a segurança da rede interna do cliente.
Esse comportamento de fazer o mais fácil e não querer aprender mais profundamente sobre redes IP e segurança é muito grave, é preciso saber em primeiro o que é uma DMZ e qual a real maneira de utilizá-la.
Proponha o uso de uma DMZ para dar acesso remoto a um DVR para um administrador de redes de uma empresa séria e verá a sua reação negativa,  pois como profissional de TI ele sabe o que isso significa.

Segredo nº4:  Equipamentos sem marca ajudam a proliferar o problema da vulnerabilidade dos sistemas na Internet.

Sabe aquele DVR que você compra em uma loja qualquer porque o preço está bom, instala e coloca na Internet e nunca atualiza o firmware porque não sabe quem é o fabricante ?
Pois é, esse DVR agora é uma porta aberta para hackers e você não pode fazer nada porque nem sequer existe um número telefônico de contato com o fabricante, a única coisa que você sabe sobre o DVR é que está marcado na frente: "H.264 Network Recorder". 
Câmeras de segurança sem marca
Comprar equipamentos sem marca é um dos grandes motivos desse problema de insegurança, não pense você que H.264 é marca de DVR, já expliquei o porque há esse nome em outros artigos aqui no Blog.
O fato é que se você tem um equipamento da TecVoz, Intelbrás, Giga, Samsung, Bosch, Pelco, Panasonic, etc. tem como pegar um telefone e resolver seu problema falando com alguém do suporte técnico, já com equipamentos baratos e sem marca você não tem como fazer isso.
Uma vez conectados na Internet, eles ficam lá por anos abertos a todo tipo de ataque sem nenhuma atualização que resolva o problema.

Segredo nº5:  Usuários finais não atualizam firmware

Quantas vezes um cliente final decide que é hora de verificar se o DVR necessita de uma atualização de firmware ? Isso é muito raro.
Uma vez instalados,  DVRs ou câmeras IPs ficarão para sempre sem as atualizações que podem resolver os problemas de segurança que são descobertos por hackers de todo o mundo.
Não sei atualizar firmware de câmeras de segurança
A situação é complexa, pois um cliente raramente quer ter um contrato de manutenção e atualização do sistema, isso só aumenta o problema.

Segredo nº6:  O processo de hackear é automatizado

Não pense que um hacker fica ali sentado na cadeira focado na tarefa de invadir seu DVR. Depois de explorar as falhas de segurança são criados programas automatizados que saem em busca de sistemas com as vulnerabilidades por toda a Internet.
Programa automatizado para hacker câmera de segurança
Exemplo disso é o Mirai, que é um vírus criado para invadir sistemas conectados à Internet para posteriormente usar como fonte de ataque a sites que os hacker desejam derrubar. É como ter um exército pronto para a guerra, só esperando um comando para iniciar o ataque.

Segredo nº7:  As vulnerabilidades são documentadas

Uma vez descobertas as vulnerabilidades das câmera de segurança, os hackers espalham a notícia de forma colaborativa, há comunidades e fórums nos quais eles trocam informações e divulgam detalhes que facilitam a vida dos colegas que querem invadir sistemas.
Hackers documentam vulnerabilidade de câmeras de segurança
Os documentos são muito bem escritos com detalhes das falhas que foram encontradas em DVRs e câmeras de seguraça de diversas marcas e modelos os quais são vendidos no mundo inteiro.

Segredo nº8:  Hackers não precisam comprar equipamentos

Você pode estar pensando como é possível que um hacker possa descobrir as falhas de segurança de todos os equipamentos, afinal há milhares de marcas de DVRs e câmeras de segurança no mercado.
Será que um hacker vai sair por ai comprando DVRs da Intelbrás, TecVoz, Luxvision, Giga, etc para estudar como é possível invadir ?
Hackers baixam os firmwares de câmeras de segurança
Na verdade eles nem precisam disso, porque podem ter acesso ao sistema operacional dos equipamentos simplesmente visitando o site do fabricante e baixando o firmware de atualização dos equipamentos.
Uma vez baixado o firmware, ele podem abrí-lo e começar a trabalhar na verificação das falhas de segurança e claro, espelhar a notícia.

Segredo nº9:  Descobrir a vulnerabilidade de um sistema pode garantir a invasão de muitos outros similares. 

No mercado há uma rede de fabricante, distribuidores e revendedores que comercializam os mesmos equipamentos com nomes diferentes, ou seja, um chip fabricado na China pode ser usado em muitos DVRs ao redor do mundo. ou até mesmo o DVR completo é vendido sem marca e o distribuidor final coloca seu logotipo no produto.
Vulnerabilidade de coletiva de câmeras de CFTV
Quando os hackers descobrem as vulnerabilidades de um chip que é largamente utilizado pelos demais, o problema se espalha de forma alarmante e a correção torna-se complexa pelo fato de muitos produtos nunca serem atualizados como já discutido anteriormente. 

Segredo nº10:  Confiança excessiva na marca ou produto

Não há produto que seja 100% seguro, não importa qual é o fabricante.
Obviamente os grandes fabricantes que possuem marcas famosas se preocupam mais em resolver os problemas do que aquelas fábricas na China que ninguém nem imagina que existem.
Marca de câmeras de CFTV
No entanto, o fato de grandes marcas estarem por trás dos produtos não garante que não tenham problemas de segurança pois há lista de vulnerabilidades para marcas de gigantes como Samsung, Sony, Pelco, Axis, Cisco e Bosch, esses fabricantes no entanto têm um nome a zelar e estão sempre trabalhando para fechar as brechas de segurança.
Infelizmente há profissionais que acreditam que ao usar produtos dessas marcas não precisam se preocupar com segurança e acabam relaxando nos procedimentos que devem ser adotados para diminuir o risco de possíveis ataques e invasões de hackers.

Como manter câmeras de segurança e DVRs seguros ?

Não há 100% de proteção, porém é possível tomar algumas medidas para melhorar a segurança do seu DVR ou câmeras de CFTV.
Abaixo uma lista do que pode ser feito para prevenir invasões:
1. Usar marcas conhecidas e que tenham suporte técnico
2Trocar a senha padrão do seu DVR ou câmera de segurança IP
3. Trocar as portas padrões de acesso ao DVR ou câmera
4Atualizar firmware quando o fabricante disponibiliza novas versões
5Evitar o uso de DMZ para ter acesso remoto ao dispositivo
6. Separar a rede de acesso do DVR ou câmera da rede de dados
7. Utilizar recursos de seguranças de rede adicionais como VPNs
8. Utilizar criptografia entre DVR ou câmera e dispositivo remoto
9. Proteger o DVR ou câmera IPs com firewalls  
10. Estudar e aprender mais sobre segurança de redes em geral
Não é tão simples garantir a segurança de um DVR ou câmera IP em uma rede de dados, isso envolve um conhecimento mais profundo na área de redes e segurança da informação que é uma área mais relacionado a TI. Não se preocupe se você de repente não entende alguns dos termos utilizados nesse artigo,
A idéia é que você possa aprender cada vez mais sobre como proteger seu DVR ou câmera de segurança do ponto de vista de um profissional da área de redes de computadores, afinal um hacker ou programador que desenvolve vírus está exatamente nesse lado, e mesmo que eles não entendam de câmeras de segurança, certamente entendem de segurança de redes que torna possível a invasão dos dispositivos.