quarta-feira, 6 de junho de 2018

Como garantir qualidade na prestação de serviços em unidades remotas?


O gerenciamento de manutenções é uma tarefa complicada de ser realizada, pois existem vários fatores que afetam a qualidade de cada atividade. A ausência de um funcionário e a falta de planejamento são bons exemplos de situações que colocam em risco a obtenção de resultados positivos.
O uso de tecnologias se tornou uma medida necessária nesse setor também. Os benefícios que elas proporcionam são inegáveis, como o aumento de produtividade e a redução de despesas. Além disso, os avanços tecnológicos permitem que alguns funcionários realizem tarefas remotamente. Ou seja, um supervisor de manutenção nem sempre estará ao lado para monitorar e gerenciar o trabalho.
Quem sabe utilizar essa metodologia corretamente alcança resultados surpreendentes. Tenha em mente que isso é benéfico para os clientes também, já que o atendimento se torna mais rápido.
Apesar disso, muitas gestões enfrentam problemas que atrapalham a boa performance da equipe, seja por problemas internos ou externos ou pela falta de experiência para utilizar essas ferramentas.
Dessa forma, este post vai ajudá-lo a garantir a qualidade na prestação de serviços em unidades remotas na manutenção. Confira a seguir!

Quais são os desafios do gerenciamento a distância?

O trabalho a distância está se tornando uma grande tendência atualmente. Ele permite que uma empresa tenha funcionários atuando em várias frentes de trabalho, dentro e fora do escritório. Como a manutenção exige o deslocamento de colaboradores, é fundamental que você esteja preparado.
O primeiro grande empecilho está relacionado à falta de instrução para utilizar um sistema de manutenção remoto. O simples fato de comprar uma nova tecnologia não é uma garantia de sucesso na gestão.
Na verdade, você precisa escolher uma ferramenta adequada às suas exigências. Além do mais, alguns profissionais não treinam as suas equipes — atitude que abre brechas para erros. Essas falhas geram dúvidas e atrapalham o desempenho do colaborador.
A falta de organização é outra questão que não pode ser deixada de lado. As pessoas tendem a deixar as atividades mais importantes sempre para depois quando não estão em um ambiente de trabalho. Ao fazer isso, você pode se meter em maus lençóis caso algo de errado aconteça. Em todas as situações, o planejamento deve ser seguido à risca.
Problemas para manter o foco e não ser atraído por distrações impossibilitam a qualidade na prestação de serviços em unidades remotas. Nessas horas, os telefones celulares e a internet são os principais inimigos das boas práticas da gestão de manutenção.

Como melhorar a prestação de serviço em unidades remotas?

Provavelmente, você deve estar se perguntando como é possível provar o valor na instituição, ter mais qualidade em seu dia a dia de trabalho e atender aos prazos dos contratos, certo? Abaixo, você vai encontrar alguns tópicos que não podem faltar na rotina de trabalho remoto em sua empresa.

Planejamento

Quem planeja atividades está sempre um passo à frente de seus concorrentes, pois consegue pensar em alternativas e prever saídas para os problemas que surgem. Além disso, é possível também saber a quantidade de profissionais, recursos financeiros e materiais para cada trabalho realizado.
O planejamento ajuda a melhorar a qualidade na prestação de serviços em unidades remotas porque você não é pego de surpresa e sempre sabe o que deve ser feito. Dessa forma, analise muito bem a sua cadeia de produção e as ferramentas tecnológicas disponíveis e veja como é possível maximizar a produção.
Determine datas e estipule valores que respeitam os limites previstos nos contratos.

Controle e otimização de resultados

As tecnologias são importantes ferramentas para o êxito da manutenção, mas elas não apresentam bons resultados sozinhas. É preciso acompanhar tudo o que acontece em sua planta industrial e monitorar o desempenho da equipe e das máquinas.
Se um equipamento apresenta falhas em um mesmo componente repetidamente, por exemplo, não basta apenas trocá-lo. Nessa situação, você deve analisar as causas do problema e propor medidas para resolvê-las. Com isso, é possível otimizar os resultados obtidos e evitar erros no futuro.
Então, fique atento aos dados gerados pelos indicadores de desempenho e descubra novas formas para melhorar a qualidade na prestação de serviços em unidades remotas.

Ferramentas digitais

O mercado oferece vários produtos e soluções para o gerenciamento empresarial. Entretanto, as atividades de manutenção exigem funções especiais. Tentar utilizar um software comum é uma atitude equivocada.
Em função disso, você deve optar por uma ferramenta de gestão do processo de manutenção que é especializada em sua área de atuação.

Treinamento de funcionários

Os problemas com a falta de capacitação já foram abordados neste artigo. Dessa forma, você deve realizar treinamentos e cursos, a fim de espalhar o conhecimento e apresentar quais são as melhores técnicas. Nessas horas, sempre esteja disposto a tirar dúvidas e mostrar que você também está envolvido no projeto.
Lembre-se de que é muito importante escutar o feedback dos funcionários. Essas informações mostram o que eles acham da solução adotada e podem indicar respostas para os problemas que tiram as suas noites de sono. Ao adotar essa postura, todos ficam engajados.

7 oportunidades de negócio na indústria 4.0? Confira!

As crescentes oportunidades de negócio na indústria 4.0 são consequência de uma realidade inédita no setor produtivo: os desafios da alta competitividade, fortalecidos pelas atuais demandas econômicas, ambientais e de consumidores cada vez mais exigentes.
Para compreender melhor esse cenário, é importante conhecer os conceitos que caracterizam a indústria 4.0 e como ela vem revolucionando o processo manufatureiro. Confira neste post!

A indústria 4.0 ou 4ª Revolução Industrial

Esses termos começaram a ser difundidos em 2011, durante a principal feira de tecnologia industrial do mundo — a Hannover Messe. Àquela época, caracterizavam a estratégia do governo alemão — em parceria com empresas de tecnologia e pesquisa — que visava aprimorar o processo produtivo, promovendo a fábrica inteligente.
Desde então, esse modelo de manufatura vem sendo adotado pelas potências tecnológicas em diferentes escalas. Ele tem como protagonistas os sistemas ciber-físicos, que utilizam a Internet das Coisas (IoT), o Big Data, a computação em nuvem, a realidade aumentada e a manufatura aditiva na cadeia produtiva.
O principal objetivo dessa revolução é, no futuro, assegurar a total descentralização do controle dos processos, garantindo autonomia às máquinas inteligentes. Elas são capazes de coletar, processar e integrar dados — internos e externos — em tempo real e, dessa forma, determinar ações assertivas para uma produção mais eficiente, customizável em larga escala e rentável.
Uma série de novos conceitos, não é mesmo? De fato, essa evolução tecnológica transformará completamente as oportunidades de negócio na indústria 4.0, bem como as relações comerciais.
Por isso, para que sua empresa se prepare para esse novo panorama competitivo, este post vai mostrar os principais setores já afetados e os benefícios de se investir nesse modelo revolucionário. Confira!

Por que investir nessa inovação

Antes de mais nada, é preciso deixar claro que a transição para esse novo modelo ocorrerá de forma gradual, condicionada por fatores econômicos, capacidade técnica e tecnológica de cada país.
No Brasil, a evolução industrial está defasada. A maioria dos pátios industriais encontra-se na transição da indústria 2.0 para a 3.0, isto é, a automação por meio da eletrônica e robótica ainda engatinha.
Entretanto, investir nessa revolução é indispensável para garantir a sobrevivência da atividade nesse novo panorama competitivo. E as vantagens são, realmente, atraentes. Acompanhe:
  • possibilidade, em tempo real, de coleta e de análise de dados internos da fábrica associados a informações do ambiente externo — via IoT e Big Data — propiciando a tomada de decisão autônoma das máquinas de forma assertiva e em acordo com a estratégia da empresa;
  • uso consciente dos recursos naturais e redução do desperdício das matérias-primas por meio da manufatura aditiva;
  • diminuição do custo operacional: economia de energia, redução do número de colaboradores, das falhas de planejamento e da ociosidade de equipamentos — as máquinas programam as manutenções preditivas conforme históricos e condições momentâneas de produção;
  • otimização do processo produtivo: incremento da segurança e da integração das comunicações, da qualidade final do produto, da produtividade de toda a cadeia e, consequentemente, da lucratividade;
  • real condição de customização de produtos em larga escala — uma demanda do mercado consumidor que se tornará ainda mais exigente — e aumento na velocidade de atendimento;
  • maior confiabilidade dos dados gerados — seja pelos relatórios produzidos pelo sistema, seja pela realidade aumentada — para tomada de decisões estratégias e reposicionamento da marca.
Como dissemos, a maneira como esse conceito será implementado em cada segmento industrial é gradual e distinta. Porém, não há dúvidas de que essas tecnologias disruptivas demandarão aperfeiçoamento dos modelos de negócio e da mão de obra.
Frente a essa realidade, as oportunidades de negócio na indústria 4.0 não se concentram somente nas fábricas, mas também nos setores do mercado capazes de desenvolver soluções de suporte para os pátios industriais.

Principais cenários de negócio da indústria 4.0

1. Setores de apoio

Será indispensável haver investimento em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias, tanto pelo setor público quanto pelo privado. Esse nicho ganha espaço, bem como o das instituições acadêmicas, que também serão responsáveis pela formação de profissionais com perfil de gestor de sistemas automatizados.
As startups focadas em inteligência da informação, computação em nuvem, Big Data, realidade virtual e aumentada, manufatura aditiva, desenvolvimento de materiais, de energias sustentáveis e de mecanismos de implantação de sistemas com menor risco, além da customização de produtos e e-commerce continuarão em alta.

2. Indústria Farmacêutica

Para esse segmento, a automação dos processos reduz, consideravelmente, os procedimentos manuais, o que assegura a diminuição do custo operacional, do desperdício de matérias-primas e reagentes, além de um controle melhor de qualidade e de investigação de falhas.

3. Agroindústria

O agronegócio colhe, literalmente, benefícios a partir do uso das tecnologias da indústria 4.0, especialmente a IoT e o Big Data. As máquinas inteligentes permitem ganhos consideráveis em produtividade. Além disso, as inovações se estendem à bioeconomia, com o desenvolvimento de processos limpos e sustentáveis e de recursos renováveis.

4. Indústria alimentícia e de bens de consumo

Já a indústria de alimentos e a de produção de bens de consumo poderão contar não somente com as inovações no chão da fábrica e com os indispensáveis produtos personalizados, mas oferecer, ainda, maior transparência da cadeia produtiva ao consumidor, por meio da realidade aumentada.
Para o cliente ter acesso a todos os dados do produto, desde o histórico das matérias-primas às condições das fábricas, basta escanear seu código de barras — o QR Code é um exemplo dessa tecnologia. Empresas que oferecem essa alternativa saem na frente para elevar a confiança nas relações de consumo.

5. Fornecimento de energia

Desenvolver e viabilizar fontes alternativas de energia, principalmente as renováveis, são demandas para a redução dos custos de produção. Com certeza, o cenário competitivo alinhado às boas práticas de sustentabilidade exigirá tal investimento.

6. Construção civil

Nesse setor, a baixa produtividade, as falhas executivas, a obsolescência e os desperdícios são os principais responsáveis por prejuízos. Por isso, a tecnologia de ponta e a realidade virtual são fundamentais para o desenvolvimento de novas técnicas construtivas e de procedimentos automatizados que reduzam, ao máximo, a interferência humana.
Algumas soluções já trazem resultados promissores, como a geolocalização de alta definição, o uso da metodologia BIM na elaboração dos projetos e a implantação de sistemas de gestão para integração e digitalização dos processos.
Além disso, a IoT e o Big Data têm papel fundamental para análise do grande volume de dados gerados, a fim de facilitar o desenvolvimento de estruturas e sistemas mais inteligentes e eficientes, aprimorar a segurança dos processos e embasar as pesquisas de materiais renováveis e com alto desempenho — nanotecnologia, aerogel, concreto auto curável, pré-moldados, entre muitos outros.

7. Transporte e logística

A distribuição da produção precisa se adequar à demanda do consumidor, que prioriza cada vez mais as compras online e exige comodidade e rapidez no recebimento de seus produtos. Isso exige das empresas parcerias que ampliem sua rede de distribuição e, futuramente, lancem soluções para facilitar o comércio entre fronteiras geográficas.
A tendência é que as oportunidades de negócio na indústria 4.0 se expandam ainda mais, já que todo o setor industrial e as atividades relacionadas precisarão se reinventar para se manter competitivos.