Escolha da lâmpada deve ser feita com base nas necessidades do ambiente (crédito: shutterstock / l i g h t p o e t)
Fluxo luminoso, temperatura de cor e IRC são fatores determinantes para a compra da lâmpada ideal. O ambiente e os objetos a serem iluminados também devem ser analisados
Há quem acredite que lâmpada é tudo igual, mas não é bem assim. Além de existirem diferentes tipos – incandescentes, halógenas, fluorescentes etc. –, os modelos variam bastante, especialmente no caso das lâmpadas LED. Desde 1999 no mercado, elas vêm se tornando mais populares a cada dia.
É de suma importância a análise dos lúmens, pois indicam o brilho que a lâmpada vai fornecer a determinado ambienteÉrica Salguero
São inúmeras as vantagens que colocam o LED entre as melhores opções para lâmpadas atualmente. Entretanto, características técnicas como IRC, lúmens, Kelvin, entre outros, variam bastante. Por isso, é necessário entender o que cada uma delas significa para a especificação correta do produto.
CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS
IRC
Quando iluminado por luzes artificiais, o objeto pode apresentar cores diferentes das originais. O IRC (Índice de Reprodução de Cor) representa a capacidade da lâmpada para reproduzir fielmente as cores no ambiente. Essa característica é medida em uma escala de 0 a 100, que tem como referência máxima a lâmpada incandescente. “Lâmpadas que estão abaixo de 25 na escala não são confiáveis para verificar as cores reais de um objeto”, ressalta a arquiteta Erica Salguero.
Quando iluminado por luzes artificiais, o objeto pode apresentar cores diferentes das originais. O IRC (Índice de Reprodução de Cor) representa a capacidade da lâmpada para reproduzir fielmente as cores no ambiente. Essa característica é medida em uma escala de 0 a 100, que tem como referência máxima a lâmpada incandescente. “Lâmpadas que estão abaixo de 25 na escala não são confiáveis para verificar as cores reais de um objeto”, ressalta a arquiteta Erica Salguero.
Fluxo luminoso
Como o próprio nome sugere, o fluxo luminoso representa a quantidade de luz que uma fonte luminosa consegue emitir em todas as direções. Essa propriedade é medida em lúmens e influencia bastante na escolha da lâmpada ideal. “É de suma importância a análise dos lúmens, pois indicam o brilho que a lâmpada vai fornecer a determinado ambiente” destaca Salguero.
Como o próprio nome sugere, o fluxo luminoso representa a quantidade de luz que uma fonte luminosa consegue emitir em todas as direções. Essa propriedade é medida em lúmens e influencia bastante na escolha da lâmpada ideal. “É de suma importância a análise dos lúmens, pois indicam o brilho que a lâmpada vai fornecer a determinado ambiente” destaca Salguero.
Temperatura de cor
Medida em Kelvin (K), a temperatura de cor tem a ver com a tonalidade da luz emitida, variando entre o quase branco (6.000K) a uma aparência amarelada (2.700K). Salguero explica que quanto mais alta for a temperatura de cor, mais clara será a tonalidade da luz. “Os termos ‘luz quente’ e ‘luz fria’ não se referem à sensação térmica do ambiente, mas à cor irradiada”, ela informa.
Medida em Kelvin (K), a temperatura de cor tem a ver com a tonalidade da luz emitida, variando entre o quase branco (6.000K) a uma aparência amarelada (2.700K). Salguero explica que quanto mais alta for a temperatura de cor, mais clara será a tonalidade da luz. “Os termos ‘luz quente’ e ‘luz fria’ não se referem à sensação térmica do ambiente, mas à cor irradiada”, ela informa.
COMO ESCOLHER?
Apesar de a embalagem das lâmpadas LED informar a potência comparada a outros tipos de lâmpada, não é essa informação que deve ser considerada na hora de escolher o produto. “A melhor maneira de escolher uma lâmpada é conhecer o ambiente que vai ser iluminado e seus objetos. E, a partir daí, especificar a temperatura de cor, o IRC, a vida útil, o fluxo luminoso e a potência”, explica Rubens Rosado G. Teixeira, assessor técnico da Abilumi (Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Produtos de Iluminação).
Para ambientes funcionais, como cozinha, banheiro, garagem e lavanderia, é necessária uma lâmpada com temperatura de cor mais fria, entre 4.000 K e 6.000 K, pois ela aumenta a sensação de clareza. Já para salas, quartos e varandas, a temperatura de cor ideal fica entre 2.600 K e 4.000 K, porque garante uma sensação maior de conforto. Em escritórios, a luminosidade é essencial, porém menos importante do que em uma cozinha. Assim, a temperatura de cor recomendada para esse tipo de ambiente fica entre 4.000 K e 4.500 K.
O IRC não deve variar muito, visto que, em qualquer situação é necessário manter a fidelidade das cores exibidas. Teixeira ressalta que o IRC deve estar sempre entre 80 e 100 para que haja reprodução fiel das cores. A definição do fluxo luminoso depende do tamanho do ambiente e da atividade a ser realizada nele. Isso é calculado através do lux, quantidade de fluxo luminoso da lâmpada dividido pela quantidade de m² do ambiente (na NBR 5.413, existe uma tabela com o lux médio para diferentes aplicações e cômodos).
A melhor maneira de escolher uma lâmpada é conhecer o ambiente que vai ser iluminado e seus objetos. E, a partir daí, especificar a temperatura de cor, o IRC, a vida útil, o fluxo luminoso e a potênciaRubens Rosado G. Teixeira
CUIDADOS NA HORA DA COMPRA?
Independentemente de a compra ser feita on-line ou presencialmente, é importante saber a procedência do fornecedor. Também é essencial que o produto tenha o selo de conformidade do Inmetro, pois dele garante qualidade e segurança. “Tenho visto na internet um mercado paralelo com lâmpadas baratas, mas que não foram certificadas pelo Inmetro ou que possuem certificação duvidosa. Não existe mágica nesse setor. Para um produto ter qualidade e não causar danos nem ao patrimônio nem aos usuários, tem de pagar um pouco mais”, finaliza Teixeira.
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