quinta-feira, 15 de junho de 2017

Brasil tem segunda maior carga tributária em energia elétrica, aponta estudo


De  acordo com um estudo feito pela Associação Brasileira de Distribuidoras de Energia Elétrica (Abradee), o Brasil possui a segunda maior carga tributária cobrada sobre as tarifas de energia. No ranking, que avalia 28 países, a carga brasileira fica atrás somente da Dinamarca.
O levantamento, feito a partir de dados da International Energy Agency (IEA) e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), levou em consideração informações dos preços de energia que estavam em vigor entre o final do ano passado e o primeiro semestre deste ano. No ranking que avalia somente as tarifas residenciais de membros da IEA, o Brasil fica na 14º posição, com valor de US$ 180 para cada megawatt-hora (MWh). No entanto, o percentual da carga tributária e dos encargos na conta de luz é de cerca de 40%.
De acordo com Nelson Leite, presidente da Abradee, é preciso discutir a cobrança de encargos do consumidor de energia. “Hoje temos uma série de políticas públicas que estão dentro da tarifa de energia elétrica. A maior parte dos subsídios da CDE [Conta de Desenvolvimento Energético], por exemplo, são para atender a políticas de distribuição de renda e interesse social. O ideal é que tivéssemos um sistema em que esses encargos que cumprem uma função social fossem pagos pelo contribuinte e não pelo consumidor de energia elétrica”, diz.
Do total pago na conta de luz no Brasil, 44,5% referem-se a encargos e tributos, segundo a Abraade. Outros 35,7% correspondem ao preço da energia, 16,9% são o custo de distribuição e 2,9% de transmissão. O maior valor registrado é da região Sudeste, onde o preço médio é de R$ 488 por MWh e o menor valor é no Nordeste, onde o MWh custa R$ 437.
Em relação ao preço da energia cobrado das indústrias, as tarifas brasileiras apresentam resultado competitivo em relação a outros países. Os preços do Brasil estão em 7º lugar no ranking, sendo que a carga tributária aparece em 14º lugar.
No que diz respeito aos descontos e subsídios, o estudo mostra que o impacto da tarifa social de energia é maior nas regiões mais carentes. A média brasileira do impacto dos descontos é de 4%, sendo que na Região Norte, esse percentual é de 5%, e no Nordeste, de 8%. “Isso mostra que a tarifa de baixa renda cumpre seu papel nas regiões mais pobres, de baixar o valor da energia”, disse Leite.

Painel Solar Flexível: Conheça A Nova Invenção do Mercado


Por mais de 15 anos a tecnologia fotovoltaica vem sendo disseminada no mundo através da sua principal forma de captação, os módulos fotovoltaicos tradicionais, aqueles que vemos a cada dia mais nas casas e empresas do Brasil. No entanto, uma outra, e revolucionária, forma de captar a luz do sol está para deslanchar no mercado, o Painel Solar Flexível.
De composições e métodos de fabricação variados, esses novos painéis ainda estão em início de aplicação, porém estas poderão ser muitas, devido a versatilidade e maleabilidade do painel solar flexível. Fachadas de prédios, vidros de carros, coberturas de estádios, mochilas, bicicletas…podemos brincar com a imaginação nas formas de utilizar essa nova tecnologia.

Painel Solar Flexível: O Que é?

Criados a partir de pesquisas diferentes, os painéis flexíveis utilizam métodos de composição diferentes. Um dessas pesquisas foi feita aqui no Brasil, no Instituto CSEM Brasil, em Belo Horizonte, um centro de pesquisa aplicada, privado e sem fins lucrativos.
Utilizando a tecnologia de fotovoltaico orgânico (OPV), o painel solar flexível é feito utilizando um filme plástico, sobre o qual são impressas as células fotovoltaicas feitas de tinta à base de carbono, as quais transformam a luz do sol em energia.
Aparelhos que trabalham de maneira similar às prensas usadas nos jornais imprimem as camadas dessa tinta sobre o filme plástico, sendo cinco ao todo; duas são intermediárias e responsáveis pela criação de elétrons, uma é impressa por cima para conduzir as cargas positivas, uma é inserida na parte inferior para transporte das cargas negativas, e um terminal metálico que fecha o circuito.
Para garantir que a tecnologia não sofra interferências, todo o local de fabricação é, além de limpo e controlado, iluminado somente com luzes amarelas, pois foi descoberto que a luz azul interfere na qualidade final desse painel solar flexível.
Já na Suíça, os Engenheiros da Escola Politécnica de Zurique (ETH) criaram um painel solar flexível feito com a tecnologia de filme fino, nas quais as células são compostas de uma liga semicondutora de cobre-índio-gálio-(di)selenieto – por isso conhecidas como células solares CIGS.
Essas células estão apresentando ótimos níveis de eficiência nos testes realizados pela equipe de pesquisa, tendo chegado a 16.7%.
A equipe inaugurou uma fábrica piloto para a fabricação desses painéis, que também são fabricados através da impressão em uma folha de plástico flexível, e a qual sai em rolos de um metro de comprimento. A fábrica possui capacidade de produção de 15 MW (megawatts) de painéis.

Como Funcionam os Painéis Solares Flexíveis?

Embora os dois tipos de painéis utilizem o efeito fotovoltaico para gerar energia elétrica, os seus funcionamentos diferem por utilizarem componentes diferentes.
A tecnologia da célula orgânica funciona com base em eletrônica orgânica. Polímeros semicondutores inseridos na célula captam a luz e a convertem energia elétrica
Já as células de CIGS são fabricadas, geralmente, a partir do mineral calcopirita, um sulfeto de cobre com pequenas quantidades de metais como índio e gálio, além de enxofre e selênio, os quais se combinam para captar os fótons da luz do sol e converte-los em energia elétrica.

Qual o Preço de um Painel Flexível? Quanto Custa?

Por serem novas tecnologias no mercado, os painéis solares flexíveis ainda tem seus custos elevados e suas aplicações são voltadas para grandes empresas, indústrias e órgãos públicos.
O painel solar flexível orgânico tem custo aproximado de R$1.000,00 por m², 40% mais caro que os módulos tradicionais de silício.
Já os painéis de filme fino de CIGS, ainda não comercializados no Brasil, tem seus custos lá fora em cerca de US$2,2 por watt, muito acima dos US$0,70 dos painéis de silício.
Ou seja. embora essa tecnologia já esteja disponível no mercado e ofereça ótimas possibilidades para a utilização da energia solar, ela ainda irá levar um tempo até que seus preços esteja acessíveis à nós, consumidores.

7 dicas para o planejamento da instalação hidráulica

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Fonte: Kontsept Master.
Louças, revestimentos, cores e outros acabamentos. Quando o assunto é instalação hidráulica algumas pessoas só conseguem pensar na parte estética do processo. Porém, mesmo que a intenção não seja virar um expert no assunto, é fundamental compreender algumas questões mais profundas que, de um jeito ou de outro, irão se refletir diretamente no dia a dia do morador.
Já pensou ter de ficar sem água na casa inteira só para poder corrigir um erro em um cômodo específico? Já pensou na dor de cabeça que um vazamento pode causar? Já pensou na irritação que uma peça com mau funcionamento é capaz de gerar?
Pois é, para evitar esses e outros problemas é necessário ter mais atenção e capricho com a instalação hidráulica, a começar pelo planejamento, que muitas vezes é subestimado na hora da construção. Veja abaixo 7 dicas para te ajudar nesse sentido.

1. Integre o projeto hidráulico aos demais

É primordial que o projeto hidráulico seja compatibilizado com os projetos de arquiteturafundaçõesestrutura e elétrica. Além disso, ele deve ser revisado minuciosamente antes de ser levado à execução.

2. APROXIME ÁREAS MOLHADAS

É recomendável que ambientes como banheiros, área de serviço e cozinha fiquem próximos na planta do imóvel. Isso porque, dessa maneira, se torna possível reduzir o número de canos e conexões, gerando economia nas instalações.

3. DEFINA UM REGISTRO PARA CADA AMBIENTE

O ideal é que cada ambiente com pontos de água conte com seu próprio registro. Trata-se de uma medida inteligente que permite, diante de um problema, fechar apenas o trecho afetado, ao invés de desligar a água na casa inteira.

4. IDENTIFIQUE COMPLICAÇÕES

Na hora de fazer o planejamento hidráulico fique atento para identificar condições conflitantes, tais como: tubulações que passam por vigas e pilares, pontos de abastecimento sobrepostos aos de elétrica e vedações que foram criadas ou deixaram de existir.

5. PREVEJA A SUBSTITUIÇÃO DE PEÇAS

Se já houver uma instalação no imóvel e ela for muito antiga, deve-se providenciar a substituição dos tubos de ferro pelos de PVC, sobretudo se houver um tom avermelhado na água.

6. PREFIRA TRABALHAR COM A MESMA MARCA

Para evitar que haja folgas e encaixes mal feitos entre tubos e conexões, opte por comprar materiais produzidos pelo mesmo fabricante. Esse cuidado ajuda a reduzir também o risco de vazamentos, assim como futuros gastos com reparos e substituição de peças.

7. PREPARE UM MEMORIAL DESCRITIVO

Como o projeto desenvolvido, deve-se elaborar um memorial descritivo das tubulações, conexões, registros, acabamentos, bombas, reservatórios e tudo o mais que será utilizado na obra. Essa documentação é importante porque com ela é possível analisar os pedidos do instalador hidráulico durante a execução – um controle que ajuda a prever o fluxo de aquisições e a dispensar a compra de itens desnecessários, se for o caso.

Como calcular o consumo de energia das lâmpadas de casa?


Qualquer equipamento elétrico — seja um chuveiro, um ferro de passar ou uma lâmpada —, possui um determinado consumo de energia elétrica. Embora isso dependa de diferentes fatores, é a potência o item que mais impacta no consumo energético de um determinado aparelho. Medida em Watts (W), quanto maior é a potência de um determinado aparelho ou lâmpada, maior é o consumo de energia elétrica e, portanto, maior é o custo associado ao seu uso.
Com alguns dados simples, incluindo a potência, você pode calcular qual é o impacto de cada aparelho e de cada lâmpada na conta que chega ao final do mês entregue pela distribuidora de energia. Os cálculos não são difíceis e podem ser executados por qualquer pessoa. Veja no post de hoje como calcular o consumo de energia elétrica em residência, utilizando as informações de potência das lâmpadas dispostas em sua residência.

Cálculo do consumo de energia

Para o cálculo do consumo de energia são necessárias três variáveis: a potência, o número de horas e os dias de uso. É um cálculo muito simples: basta multiplicar a potência conhecida pelo número de horas da lâmpada ligada e pela quantidade de dias de uso.
Imagine, por exemplo, que você deseja conhecer o consumo de uma lâmpada de 60 Watts  permanece ligada por 5 horas diárias no período de 30 dias. Nesse caso, o cálculo de consumo energético será dado por:
Consumo de energia = 60 x 5 x 30
Consumo de energia = 9000W/h
Ao verificar uma conta de luz, percebe-se que as companhias de fornecimento fazem seus cálculos em Quilowatts/hora (KWh) e não Watts/hora (W/h). Para fazer a conversão entre as duas unidades, basta saber que um quilowatt corresponde a 1000 watts. Isso significa que se a sua conta de luz inclui um gasto de 200KWh, então na verdade houve um gasto de 200000W/h.
Por isso, vale lembrar que é necessário fazer a conversão para KWh. Assim, no exemplo você deve dividir o resultado por 1000, chegando ao valor de 9KWh. Ao final, você sabe que ao longo do mês cada lâmpada com essas características de fabricação e de uso consumiram 9KWh.
Esse cálculo, inclusive, funciona para todos os aparelhos elétricos, não apenas para lâmpadas. Somando o consumo de todos os aparelhos, você chega ao resultado apresentado em KWh na conta de luz.

Cálculo do custo

Agora que você já sabe calcular o consumo, como conhecer o custo mensal? Com outra equação simples e que não exige muito. Basta verificar na conta de luz o valor da tarifa paga por KWh. Com esse dado em mãos, multiplique-o pelo consumo que foi calculado para achar o custo mensal de cada lâmpada em sua residência.
Para ficar mais simples, imagine que a companhia elétrica cobre o valor de R$ 0,105 por KWh consumido. No cálculo anterior, você chegou à conclusão de que cada lâmpada tem um consumo de 9KWh por mês.
Por isso, o custo de uso mensal de cada lâmpada é dado por:
Custo do uso = 9 x 0,105
Custo do uso = R$ 0,945
Como resultado, cada lâmpada custa pouco menos de R$ 1,00 na sua conta de luz. Uma pegadinha na qual você não pode cair, entretanto, é que dificilmente a sua casa terá apenas uma única lâmpada.
Todas as unidades contribuem solidariamente para esse custo. Se as condições de todas as lâmpadas forem iguais, o consumo é igual para todas. Imagine uma casa com cerca de 5 cômodos. Devido ao projeto de iluminação, são usadas cerca de 10 lâmpadas do tipo durante 5 horas por dia, todos os dias do mês.
Com isso, o cálculo de custo é dado por:
Custo do uso de todas as lâmpadas = 10 x 0,945
Custo do uso de todas as lâmpadas = R$ 9,45
Com isso, se a sua conta de luz chega no valor de R$ 150,00, por exemplo, as lâmpadas são responsáveis por aproximadamente 6% do valor da sua conta de luz.
Utilizando esse mesmo procedimento em todos os aparelhos e somando os resultados, chega-se ao valor do consumo mensal de consumo de toda a residência.

5 dicas de economia de energia elétrica

Para economizar energia, especialmente em relação às lâmpadas de casa, algumas atitudes fazem toda a diferença. Dentre elas, estão recomendações como:

Substitua as lâmpadas convencionais pelas lâmpadas LED

Uma alternativa viável e mais econômica consiste justamente na adoção de lâmpada LED. Feita com tecnologia diferenciada, esse tipo de lâmpada possui um consumo de energia menor porque resulta em menos aquecimento. Como menos energia elétrica é transformada em calor, mais energia é voltada para a iluminação e menor é o consumo.
Além disso, outra vantagem importante da lâmpada LED é que ela é muito mais durável. Com isso, você vai precisar se preocupar menos vezes em trocar a lâmpada queimada e também vai economizar em relação à compra da lâmpada em si.

Evite deixar as luzes acesas de maneira desnecessária

Sabe aquela atitude de deixar a luz do quarto acesa mesmo quando você não está lá? Isso faz com que o tempo de consumo da lâmpada aumente, o que resulta em um consumo de energia elétrica também mais elevado.
Uma boa prática, portanto, consiste em garantir que os ambientes só fiquem com as luzes acesas se estiverem sendo utilizados. A exceção fica para o uso de iluminação como decoração, como em caso de paisagismo, mas até ele deve ser feito de maneira planejada – ou seja, as lâmpadas para garantir o efeito à noite não devem ficar ligadas durante o dia, por exemplo.

Aproveite ao máximo a incidência de luz natural

Por falar em consumo de energia desnecessário, não faz sentido ter que acender as luzes da casa se o sol está brilhando do lado de fora, certo? Para evitar que isso aconteça, o recomendado é que você favoreça o uso da luz natural nos ambientes.
Na sala e nos quartos isso significa, por exemplo, optar por cortinas versáteis que permitam a adaptação para controlar a incidência solar. Também pode ser o caso de utilizar placas fotovoltaicas que convertem a energia solar em elegia elétrica limpa e sustentável.

Arrume a fiação do imóvel

Pode não parecer, mas uma fiação feita de maneira incorreta gera pontos de escape de corrente. Isso significa que a energia elétrica que chega aos fios, é computada pelo relógio medidor, mas não é efetivamente utilizada para alguma aplicação – ou seja, há desperdício.
Para evitar situações como essa vale à pena dar uma boa olhada em toda a fiação do imóvel e corrigir pontos de emenda ou que levem a um consumo desnecessário de energia.

Não deixe os aparelhos em stand-by

Essa dica não tem a ver com as lâmpadas em si, mas é importante para diminuir o número que vem na conta de luz: evite deixar os aparelhos em stand-by – ou seja, com a luz vermelha ou verde acesa.
Você pode ter a impressão de que por estar fora de funcionamento o aparelho não consome energia, mas na verdade ao ficar nesse modo de espera o consumo de energia ainda existe. Ao .tirar todos os aparelhos da tomada que não estiverem em uso você pode economizar até 12%

Comparando soluções alternativas

Você já sabe calcular o consumo de energia e o custo das lâmpadas de casa e já conhece algumas dicas para economizar. Que tal, agora, saber como calcular qual é essa economia real?
Para isso, vamos levar em consideração o exemplo anterior. De acordo com os cálculos, um conjunto de dez lâmpadas de potência de 60W gera um gasto de R$ 9,45 por mês.
A principal substituta desse tipo de lâmpada é a lâmpada de LED de potência 4,5W. Com isso, o consumo associado a cada lâmpada dessa é de:
  • Consumo de energia de uma lâmpada LED = 4,5 x 5 x 30
  • Custo de uso de dez lâmpadas LED = 675W/H
Na conversão, isso corresponde a 0,675KWh. Com isso, o cálculo do custo de uso dessas dez lâmpadas é dado por:
  • Custo de uso de dez lâmpadas LED = 0,675 x 0,105 x 10
  • Custo de uso de dez lâmpadas LED = R$ 0,71
Em um mês, esse mesmo conjunto de lâmpadas corresponderá a apenas R$ 0,71 da conta de luz. Essa é uma diferença de R$ 8,74 em relação ao preço das lâmpadas de 60W. Em um ano, a simples troca das lâmpadas gera uma economia de praticamente R$ 105,00.
Para calcular o consumo de energia das lâmpadas de casa você vai precisar, basicamente, de dados como a potência das lâmpadas, o tempo de uso por dia e por mês e o valor por cada kWh cobrado pela distribuidora. Com as conversões adequadas, você chegará ao resultado final e poderá entender exatamente qual é o impacto das lâmpadas na conta de luz.
Se quiser reduzir esse valor, você também poderá adotar medidas como a troca por lâmpadas LED, uso consciente das lâmpadas e, em geral, aproveitamento da energia elétrica, inclusive por parte de outros equipamentos pela casa.
Entendeu como calcular o consumo de energia das lâmpadas da sua casa? Ficou alguma dúvida sobre o cálculo a ser feito? Comente e compartilhe conosco!

3 tipos de luminárias de LED fáceis de fazer

Com a crescente necessidade de reduzir o consumo de energia elétrica, as luzes de LED têm sido grandes aliadas na hora de tornar a sua casa mais sustentável. Além disso, criado pelos japoneses na década de 90, o LED é uma das iluminações artificiais mais eficientes que existem.
Que tal usar essa tecnologia, que reduz em até 80% o consumo de energia, para criar luminárias de LED bastante fáceis de fazer? Utilize seus conhecimentos em elétrica para brincar um pouco de decoração. Vamos aprender?

1. Luminária de LED com garrafas de bebida


Esse modelo de luminária tem feito muito sucesso na internet e seus filhos, com certeza, vão adorar a peça! Além de ficar bastante criativa, a ideia ainda é sustentável, já que recicla garrafas de vidro para iluminação de ambientes.
Escolha uma garrafa vazia de bebida e faça um furo bem perto de sua base. Depois, é só preencher todo o seu interior com aquelas luzes de natal feitas de LED(o famoso pisca-pisca). Deixe somente a tomada para fora do buraquinho inferior e pronto: É só ligar a luminária na energia.

2. Luminária com buquê de LEDs


Essa luminária de LED é mais básica, mas você pode usar sua imaginação para montar suportes interessantes. Ela também conta com materiais recicláveis e é simples de fazer, podendo ser usada como luminária para  ler livros, por exemplo.
Você só precisa de uma bateria de 9V, de três luzes de LED, um clipe para a bateria, botão interruptor e fios rígidos reaproveitados de equipamentos velhos. Para ajudar na montagem, você só precisará de um aparelho de ferro de solda.
Cada LED possui dois fios, um mais curto, que é o pólo negativo, e outro comprido, que é o positivo. Pegue três LEDs e torça os seus fios opostos. Para ligá-los à bateria, você utilizará o clipe.
Os fios rígidos serão soldados no clipe, de forma que garantam melhor funcionamento para a luminária. Para conectá-lo à bateria, é só unir o fio positivo do LED com o pólo negativo da bateria, e o contrário com a outra ponta.
Para ficar melhor, escolha um ponto do fio entre o LED e a bateria e faça um corte. Descasque um pouco as duas pontas e solde-as em um interruptor. Dessa forma, a luminária funcionará perfeitamente, quando você quiser!

3. Luminária de LED em bambu


Outra forma criativa e simples de montar uma luminária de LED é utilizando o bambu como base estrutural. Você só vai precisar de lâmpadas de LED, de um reator e de um dissipador de calor.
Você precisa somente soldar os componentes, fixando a lâmpada de LED na luminária. O bambu é um item muito utilizado em decoração e oferece muitas possibilidade de formatos de luminárias. Você pode usar sua imaginação e desenvolver peças incríveis e bastante criativas.
Você gostou das ideias de luminária de LED? Elas são extremamente fáceis de fazer e são uma opção criativa e econômica para decorar ambientes. Se ficou alguma dúvida ou se você tem mais alguma ideia interessante, deixe seu comentário aqui no post!

5 dicas de iluminação para valorizar o seu jardim



Favorecida pelas novas tecnologias, a iluminação de ambientes é cada vez mais usada para valorizar a decoração e agregar personalidade aos mais variados espaços. Seguindo essa tendência, a iluminação para jardins conquistou de vez as pessoas.
Se você trabalha na área de engenharia, arquitetura, paisagismo ou eletricidade, precisa estar pronto para atender essa crescente demanda. Afinal, oferecer soluções criativas e eficientes aos clientes é, certamente, a chave para o sucesso de qualquer profissional.
Pensando em auxiliá-lo em seus projetos, listamos 5 dicas de iluminação para valorizar jardins e áreas externas. Confira!

1. Atente-se para a escolha dos materiais

As peças empregadas na iluminação externa vão ficar expostas aos fatores climáticos, como sol, vento e chuva. Portanto, é importante escolher itens de boa qualidade e produzidos com materiais apropriados para esses ambientes.
Outro cuidado que você deve ter é com a instalação elétrica. A segurança deve ser prioridade. É necessário um projeto detalhado, especificando a potência da corrente elétrica. Os fios e as lâmpadas também devem ser de boa qualidade e estar bem protegidos.

2. Use os produtos certos para cada jardim

O modelo depende do tamanho do jardim, do estilo e do objetivo do cliente. Dessa forma, é preciso pesquisar as tendências e usar a criatividade, inspirando segurança, conforto, beleza e funcionalidade aos mais variados jardins.
Veja alguns tipos de luminárias que podem valorizar o seu projeto!

Arandelas

Essas peças são fixadas em paredes e iluminam pontos estratégicos. Elas podem realçar plantas e objetos decorativos, deixando o espaço romântico e aconchegante
Em sua fabricação são utilizados diversos materiais, como vidro e metal. Com fiação interna, esses itens são ótimos para complementar, com elegância e bom gosto, a decoração de qualquer lugar.

Refletores

São indicados para espaços mais amplos e priorizam a segurança, pois focalizam os visitantes. Além de clarear áreas extensas, eles iluminam trechos em desnível, como escadas e rampas, com grande eficiência.
Atualmente, os fabricantes oferecem modelos muito eficazes, com design arrojado e sofisticado. O metal e o vidro são os principais componentes desses produtos, que também são ligados por fiação interna.

Espetos

São luminárias fixadas em pequenos postes ou pedestais. Elas são charmosas, contemporâneas e muito utilizadas para demarcar caminhos. Lugares como a entrada de casa ganham graça e encanto quando adornados por esses elementos.
Tanto as luminárias quanto os suportes têm o metal como principal matéria-prima. Com diferentes tipos de acabamentos, eles atendem aos mais variados gostos e emprestam beleza e modernidade ao ambiente.

Spots

Os spots acompanham as últimas tendências do mercado. Versáteis, eles evidenciam móveis e objetos. Esses produtos são confeccionados usando metais, fibras, vidro e outros insumos, podendo ser de embutir ou de sobrepor.
Os modelos de embutir podem ser instalados também no solo, o que é uma ótima opção para destacar paredes e árvores. Lagos e fontes ficam encantadores quando iluminados por spots com foco dirigível.

3. Aposte nas lâmpadas

O sucesso da sua jornada depende em grande parte da escolha das lâmpadas. Seja pela cor, pelo design ou pela temperatura, elas podem ser usadas para dar um toque diferenciado que conquistará a todos.
Outros fatores importantes a se considerar são o gasto de energia e as mudanças causadas na climatização da área iluminada. Conheça agora as características de alguns tipos de lâmpadas:

Luzes de LED

As lâmpadas de LED geram energia por microchip., cuja luz pode ser branca ou amarela. Elas são mais duráveis e consomem menos energia, o que as torna mais econômicas a longo prazo. A temperatura desses produtos não prejudica as plantas e não influencia na climatização.

Fibras óticas

São distribuidores de focos de luz, que podem ser espalhados de forma harmoniosa pelo jardim. Elas não oferecem risco de choque (pois não transmitem eletricidade em suas ramificações) e são ótimas para decorar piscinas, fontes e lagos. Esses pontos luminosos ainda trazem o benefício de não prejudicarem a vegetação.

Lâmpadas de vapor de sódio

Esse tipo é indicado para iluminar grandes espaços e são muito versáteis quanto à potência (as de baixa pressão, especialmente, têm alto poder de iluminação). No entanto, esse produto tem custo inicial elevado, o que demanda um bom planejamento orçamentário.

Lâmpadas incandescentes

Oferecem um visual agradável e tornam o local relaxante e convidativo. Porém, elas consomem muita energia e podem aquecer o ambiente.

Lâmpadas fluorescentes

Elas fazem o ambiente parecer mais iluminado. Por isso, devem ser usadas somente em pontos com mais necessidade de luz. Esses produtos têm boa durabilidade e baixo consumo de energia. Entretanto, precisam de reatores e emitem radiação.

4. Harmonize as cores

A cor da luz pode imprimir o visual que buscamos, além de agregar conforto e funcionalidade aos ambientes. Deve-se conhecer os efeitos desejados e os tipos de plantas para eleger a temperatura das cores. Veja algumas maneiras de usá-las para valorizar o seu trabalho!

Temperatura de cor mais baixa

Agrega leveza, funcionalidade e sofisticação aos espaços. Combina bem com refletores, espetos e spots. Além de iluminar bem, ela é bem indicada para realçar pontos estratégicos.

Temperatura de cor quente

Cores quentes como amarelo e âmbar aumentam a sensação de relaxamento. Se você quer proporcionar o efeito de sombras ou vultos, aposte nessa cores e instale as luminárias entre as plantas.

Cor verde

Para dar um efeito natural à paisagem, é possível usar as lâmpadas na cor verde. Lembre-se, entretanto, de usar esse artifício com moderação. Use esse recurso para iluminar arbustos e copas de árvores.

5. Controle a intensidade da luz

O posicionamento das peças para iluminação de destaque deve ser pensado de forma a não ofuscar a visão das pessoas. Essas luzes devem ficar atrás do elemento destacado. Evite objetos decorativos, como espelhos e mesas de vidro, perto das lâmpadas: eles podem emitir reflexos desagradáveis à visão.
Deve-se levar em conta também o tamanho do lugar, já que o excesso de claridade causa desconforto. Lembre-se também de que a luminosidade se expande mais em lugares abertos.
A parte externa é como um cartão de visitas de um imóvel. Dito isso, é fundamental acompanhar tendências e tecnologias a fim de facilitar os seus serviços de iluminação para jardins. Afinal, ao garantir a satisfação do cliente, você certamente vai alavancar o seu nome no mercado.

Instalação elétrica em residências: 5 erros para evitar!



Quando tratamos de instalação elétrica em residências, não é raro encontrar projetos cheios de problemas. Por razões que vão desde a falta de planejamento à contratação de maus profissionais, questões importantes a serem observadas em uma instalação elétrica são frequentemente deixadas de lado.
No entanto, isso representa um grave perigo: além da segurança ser negligenciada, um projeto elétrico com erros pode comprometer o funcionamento correto da casa, gerando riscos de acidentes.
No post de hoje, entenda a importância de cuidar da instalação elétrica em residência e confira o que deve ser evitado em um projeto:

Por que cuidar da instalação elétrica?

Para que uma instalação elétrica em residência seja considerada segura e de qualidade, é preciso se certificar que qualquer erro, por menor que pareça, seja imediatamente corrigido. Afinal, isso pode ocasionar problemas muito sérios para os moradores e para a vizinhança do local.
Esses problemas incluem sobrecargas dos dispositivos elétricos que, se mal instalados, pode acarretar curtos-circuitos e acidentes de grandes proporções.
Confira agora os 5 principais erros que podem ocorrer em uma instalação elétrica:

1. Falta de projeto elétrico

Para que um projeto elétrico seja bem executado, é preciso, é claro, que ele seja bem elaborado e colocado em prática por profissionais capacitados. Afinal, somente uma equipe qualificada poderá garantir que as instalações sejam desenvolvidas de forma competente e eficiente.
Um projeto para a instalação elétrica em residências abrange um levantamento prévio de cargas e plantas de edificação para saber a melhor localização para tomadas e interruptores, dimensionamento de cabos, divisão dos circuitos, materiais a serem utilizados, entre outros fatores.
A falta de um projeto elétrico pode acarretar os seguintes problemas:
  • Desligamentos e acidentes como curtos-circuitos, incêndios e explosões, colocando em perigo a vida das pessoas e a integridade de seu patrimônio.
  • Possibilidade de ter negada, por parte das seguradoras, as indenizações decorrentes desses acidentes — afinal, eles ocorrem devido a instalações inadequadas, o que foge às normas do seguro.

2. Falta de aterramento

De acordo com os órgãos de segurança que regem as normas elétricas, o aterramento é um item obrigatório em qualquer instalação elétrica. Quando feito corretamente, é ele o responsável por garantir que as descargas elétricas sejam conduzidas pela instalação, protegendo contra choques.
O aterramento também evita que os aparelhos eletrônicos e eletrodomésticos queimem por sobrecarga. O fio terra deve ser instalado onde houver circuitos elétricos, inclusive nos de iluminação.

3. Não contratar bons profissionais

Um dos maiores erros que você pode cometer na hora de realizar a instalação elétrica em residências é a contratação de pessoal não-qualificado para fazer o serviço.
Muitos dispensam a presença de um Engenheiro Eletricista para a elaboração do projeto, mas acredite: esse profissional é uma peça-chave na criação de normas para evitarincêndios, choques, gastos exorbitantes com material e prevenção de consumo excessivo de energia por falhas de instalações elétricas.
Da mesma forma, a falta de um eletricista capacitado para executar o serviço terminará em um trabalho mal feito.

4. Usar condutores elétricos inadequados

Quando há o uso de condutores elétricos inadequados, ou dimensionamento incorreto de fios e disjuntores, pode ocorrer um superaquecimento das instalações, gerando um curto-circuito.
Geralmente, isso acontece quando um disjuntor é colocado acima da capacidade dos condutores, fazendo com que não haja uma correta proteção dos cabos. Esse é um problema bastante sério, pois uma sobrecarga desses componentes pode acarretar danos mais graves, como incêndios e outros tipos de acidentes.

5. Uso de material incorreto

Na hora de comprar o material necessário para esse trabalho, muitos acabam optando por itens baratos para economizar na obra. No entanto, o que acontece é que eles acabam escolhendo itens errados, ou ainda que não estejam certificados de acordo com as normas técnicas — fator que, é claro, afeta a segurança e o desempenho do projeto.
Tenha em mente que, mais importante do que consertar problemas é preveni-los. Por isso, faça o planejamento correto de uma instalação elétrica em residências, compre materiais de qualidade e contrate bons profissionais para realizar o serviço.
Agora que você sabe os principais erros que devem ser evitados em uma instalação elétrica em residências, que tal continuar aprendendo sobre o assunto? Confira aqui os 4 cuidados fundamentais na hora de instalar uma tomada elétrica!

LED RGB: Entenda como funciona!


O LED RGB, na verdade, é um conjunto de três LEDs encapsulados, cada um com uma cor distinta: o vermelho (Red), o verde (Green) e o azul (Blue). O RGB se refere, portanto, às cores primárias para a luz. Misturando-se as três e mudando suas intensidades individualmente, podemos fazer qualquer cor do espectro visível.
Eletronicamente, cada cor pode variar sua intensidade numa escala de 0 a 255 sendo que, quando combinadas as três cores, é possível a formação de mais de 16 milhões de cores diferentes – você pode brincar com as combinações neste criador de RGB.

Quais são os tipos de LED RGB?

Os LEDs RGB são encontrados em cinco diferentes tipos: transparente, difuso, bicolor, SMD e OLED.

LED transparente

São os três LEDs de cores diferentes – um vermelho, um verde e um azul – unidos em uma cápsula transparente. Se mais de um LED é aceso, é possível distingui-los, não sendo este tipo de LED indicado para colorização. Seu brilho é mais intenso que o do LED difuso.

LED difuso

A cápsula deste LED é feita com material translúcido, ou seja, não deixa a luz escapar diretamente. Quando mais de uma cor é acesa, elas se misturam dentro da cápsula, formando uma nova cor. Para colorização de ambientes, este é o tipo indicado.

LED bicolor

Seguem o mesmo princípio dos LEDs RGB, porém, só possuem duas cores – geralmente, o verde e o vermelho, mas existem outras opções disponíveis. Suas cores também podem ser combinadas para formar outras.

LED SMD

São LEDs muito pequenos, podendo chegar a 1 mm, muito usados em fitas e pequenos circuitos eletrônicos. São encontrados nos diferentes tipos citados acima.

OLED

OLED é a sigla para Organic LED (LED orgânico). Trata-se do tipo mais avançado, utilizado em telas de smartphones e TVs. Por ser uma tecnologia recente, ainda possui um alto custo.

Como escolho a cor do LED RGB?

Diferentemente de uma lâmpada comum, que você compra somente uma cor, no caso do LED RGB você compra as três cores em um único LED. Isso permite que você escolha e mude a cor quando quiser! Só que, para isso, você precisa de um controlador RGB.

O que é um controlador RGB?

O controlador RGB é um dispositivo projetado para controlar as cores, intensidade e efeitos de um LED RGB. Os controladores comerciais geralmente possuem um determinado número de cores pré-ajustadas e efeitos como flash e fade – efeito que diminui e aumenta a intensidade, além de controlar sua velocidade. Alguns modelos permitem que você personalize outras cores.
É possível construir um controlador caseiro com a placa arduino. Existem diversos tutoriais na internet ensinando como fazer.

Onde utilizar o LED RGB?

São diversas as possibilidades de uso do LED RGB, sendo que as principais estão na iluminação decorativa. É possível dar diferentes cores a jardins, decoração de festas, iluminação noturna de piscinas e substituir as tradicionais lâmpadas de natal por fitas LED RGB: é só usar a imaginação!
Gostou de saber sobre o LED RGB? Então leia nossas 5 dicas incríveis para iluminação em apartamentos, para utilizar seus novos LEDs coloridos!

Maior usina Fotovoltaica do Brasil é inaugurada na Bahia

Usinas fotovoltaicas em Bom Jesus da Lapa (BA) vão gerar 340 gigawatts por ano, o suficiente para atender à demanda energética anual de 166 mil domicílios


A redução estimada da emissão de CO2 na atmosfera é de cerca de 198 mil toneladas no período de 12 meses (crédito: Thongsuk Atiwannakul/ shutterstock)
A cidade de Bom Jesus da Lapa (BA) abriga o maior parque de geração de energia solar fotovoltaica em operação no Brasil. Inaugurado na semana passada, o Parque Solar da Lapa conta com duas usinas capazes de produzir 158 MW.
De acordo com a Enel Green Power – empresa responsável pela operação do local – graças à localização que recebe alta radiação solar, o parque pode gerar até 340 gigawatts por ano, o suficiente para atender à demanda energética anual de 166 mil domicílios. Com isso, durante o período de 12 meses, estima-se que a redução de emissões de CO2 na atmosfera seja da ordem de 198 mil toneladas.
O projeto do parque fotovoltaico foi concedido à Enel em 2015, depois de um leilão realizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com um contrato de 20 anos de fornecimento. O valor investido na construção foi de US$ 175 milhões.

quarta-feira, 14 de junho de 2017

As metragens mínimas para sala, quarto, cozinha e banheiro

Circulação: especialistas apontam as metragens mínimas para garantir a melhor distribuição e a passagem sem esbarrões

Quem nunca se viu espremido entre a mesa e a cadeira para outra pessoa conseguir passar atrás? Essa é uma das situações mais emblemáticas do mau dimensionamento de ambientes e dos itens que os compõem. Mas pode-se escapar do problema: antes de montar a casa, saque a fita métrica, meça móveise paredes e se certifique de que restará espaço para transitar. “É preciso criatividade, pois as moradias estão cada vez menores”, diz a arquiteta Elisa Gontijo. Assim, não há como seguir à risca a ergonomia ideal apontada em livros de arquitetura, e as metragens variam de acordo com as particularidades. “Porém, existem distâncias mínimas a serem praticadas”, enfatiza o designer de interiores Roberto Negrete. Para que você saiba como pôr em ordem os cantos mais apertados, montamos layouts de quatro cômodos, tomando como base móveis e eletrodomésticos de tamanho padrão e respeitando o mínimo exigido de área livre. Atenção: as ilustrações mostram portas de 80 cm de largura, pois essa medida permite a passagem de cadeirantes. Mas, em imóveis prontos, geralmente as passagens são menores: 70 cm em quartos e 60 cm em banheiros.
Disposição eficiente nas salas de estar e jantar
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– Portas: a de entrada no imóvel costuma ser a mais larga, com 80 cm. Neste e nos demais ambientes, é fundamental deixar desimpedido o ângulo da abertura – só dispense essa recomendação no caso de modelos de correr.
– Circulação: 60 cm bastam para uma pessoa transitar sem aperto, portanto, tente manter essa medida em todas as áreas de passagem. Se receber a visita de um cadeirante, você precisará afastar os móveis.
– Jantar: a mesa quase encostada na parede libera mais espaço para a movimentação e possibilita até mesmo que um aparador ocupe a parede em frente, deixando uma largura disponível de 1,35 m. Note que entre um dos pares de cadeiras e a parede atrás dele sobram 60 cm, intervalo que proporciona conforto quando alguém se senta ou se levanta – caso as cadeiras tenham braços, aumente essa distância em 20 cm. Do lado oposto, a outra dupla de assentos está de costas para o acesso aos quartos. Por essa razão, ali deve ser deixado um caminho de 80 cm, a fim de não prejudicar a circulação mesmo quando alguém empurrar a cadeira para trás.
– Estar: para incluir uma mesa de centro em salas estreitas, só abrindo mão do padrão recomendado de 60 cm livres. Entre a mesinha e o sofá, e entre ela e a poltrona, a distância mínima aceitável é de 40 cm – ainda assim, será preciso passar de lado caso alguém esteja sentado. Se o rack tiver gavetas, que se estendem por cerca de 30 cm quando abertas, você necessitará deixar um intervalo maior, de 50 cm, desse móvel até a mesa.
– Sofá: entre o braço do estofado e a parede vizinha devem restar 10 cm, respiro suficiente para abrigar a cortina. A mesinha lateral também fica afastada alguns centímetros.

Cozinha: a área de trabalho determina os intervalos
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– Circulação: estabeleça um corredor de 1 m de largura sem barreiras. A distância supera a de outros cômodos para garantir a mobilidade de duas pessoas – enquanto uma usa a bancada, a pia ou o fogão, a outra transita com segurança, já que muitas vezes é necessário carregar louças e pratos quentes.
– Portas: por causa dos eletrodomésticos, as aberturas nesse ambiente costumam medir 80 cm. Nesta planta, a porta de entrada e a da geladeira não podem ser movimentadas ao mesmo tempo. Na prática, isso não costuma ser um problema pois, no dia a dia, é comum que a cozinha permaneça aberta, com a  porta encostada na parede lateral. Se preferir, adote um modelo de correr, como foi feito no acesso à lavanderia, junto do fogão.
-Eletrodomésticos: tenha atenção redobrada às posições da geladeira e do fogão. Como esses equipamentos geram calor, que precisa ser dissipado, não podem ficar encostados nas paredes nem nos móveis adjacentes. O manual técnico de cada produto informa os distanciamentos específicos, mas, de modo geral, o vão sugerido por nossos consultores é a partir de 10 cm de cada lado.
– Fogão: quando o forno está aberto, é importante que restem livres 65 cm ou mais para que se consiga agachar, tirar o recipiente do interior e levantar sem o risco de esbarrões.

O quarto pede corredores de 60 cm
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– Cama: nas duas laterais, preserve a passagem mínima de 60 cm. Em uma planta como esta, essa largura possibilita que o morador se sente para calçar os sapatos e ainda admite dois criados-mudos, com folga entre o colchão e a parede.
–  Guarda-roupa: mantenha também 60 cm desimpedidos à frente dele. Cada folha de um armário de três portas pede cerca de 45 cm quando aberta, e as gavetas podem chegar a 40 cm. Se optar por um modelo com profundidade maior, ele deve contar com portas de correr.

Banheiro pequenino, porém funcional
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–  Porta: em geral, mede 60 cm, abertura inviável para quem depende de cadeira de rodas. Com uma planta estreita e alongada – a exemplo desta, usual em apartamentos novos –, o banheiro tem de estar fechado para que se possa abrir a porta do gabinete da pia. O vão de entrada do ambiente determina a profundidade do móvel: já que previmos uma porta acessível, de 80 cm, a bancada fica com no máximo 48 cm.
– Vaso sanitário: os 60 cm entre ele e a parede oposta garantem o acesso ao boxe. Cada lateral da bacia deve distar ao menos 30 cm dos elementos vizinhos, o que dá mais conforto ao usuário e permite apoiar uma lixeira e uma papeleira no piso.
– Área de banho: 90 cm é a largura mínima para o boxe. Assim, o morador se agacha e se movimenta livremente enquanto se ensaboa, lava o cabelo e se enxuga.